das agências internacionais

Ontem, mais um dos 114 membros do COI renunciou a seu posto. Foi a vez do líbio Bashir Mohamed Attarabulsi, que fazia parte da entidade desde 1977.
Com isso, já são dois os integrantes do comitê que deixaram seus cargos pressionados pelas denúncias de corrupção -a finlandesa Pirjo Haggman renunciara na última terça.
A saída de Attarabulsi ocorreu dois dias antes de o COI divulgar seu relatório sobre o escândalo da compra de votos para a escolha de Salt Lake City (EUA) como sede dos Jogos de Inverno de 2002.
Attarabulsi foi atingido pelo escândalo devido a seu filho, Suhel. Segundo as acusações já conhecidas, Suhel teria recebido uma bolsa de estudos em universidades do Estado norte-americano de Utah, onde fica Salt Lake City.
As regras do comitê proíbem que seus membros recebam presentes de mais de US$ 150.
"Ele é um bom homem, mas não seguiu as regras e sofreu as consequências", disse François Carrard, diretor-geral do COI.
Novas renúncias podem ocorrer hoje, quando Richard Pound, chefe da comissão de investigação, deve entrevistar outros membros suspeitos.
Os integrantes que não apresentarem sua renúncia podem ter a expulsão recomendada amanhã, quando Pound apresentará o relatório.



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