São Paulo, sexta-feira, 23 de fevereiro de 2001

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Brasil não brilha no mercado dos jovens tenistas

DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo com o efeito Gustavo Kuerten, o melhor profissional da última temporada, o Brasil não aparece com destaque no "mercado teen" do tênis.
A maior revelação do país, o paulista Alexandre Simoni, já tem 21 anos.
No ranking masculino juvenil da ITF (Federação Internacional de Tênis), o país tem apenas dois jogadores entre os cem primeiros -o melhor do país é Marcelo Melo, que ocupa o 35º posto. A Argentina tem três jogadores situados entre os "top 100" -um deles, Luciano Vitullo, é o décimo colocado.
Pela lista da ITF, a próxima onda do tênis adolescente pode surgir em um local com rala tradição. Entre os dez melhores juvenis do planeta hoje, dois são de Taiwan -Yen-Hsun Le, o terceiro do ranking mundial, e Yeu-Tzuoo Wang, o sexto.
Com adolescentes já brilhando e outros chegando, a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), como fez no ano passado, vai promover em 2001 os jogadores mais jovens em suas campanhas publicitárias.
Nas novas peças da série "New balls please", os principais destaques são Gustavo Kuerten e Marat Safin, que decidiram o título da Corrida dos Campeões do ano passado apenas no Masters de Lisboa.
Agora, nos novos cartazes que confeccionou, a ATP pergunta se os dois mais uma vez irão disputar o topo do novo ranking em 2001.
O marketing da ATP desagradou aos veteranos do circuito, como os norte-americanos Pete Sampras e Andre Agassi, preteridos nas campanhas da entidade por revelações como Hewitt e Federer. (PC)


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