São Paulo, segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

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Santos faz só o mínimo para ganhar vaga no G4

Contra frágil rival, time do litoral vence no Pacaembu com gol de falta de Fabão

Santos 1
Botafogo 0

Marcelo Justo/Folha Imagem
Kléber Pereira avança no Pacaembu, na última vez que o Santos atuou com seu uniforme 3, azul

RICARDO VIEL
DA REPORTAGEM LOCAL

O Santos sabia que bastava uma vitória contra o frágil Botafogo para entrar na zona de classificação às semifinais do Paulista. Beneficiado por tropeços de rivais, o time da Vila Belmiro tinha a chance de tirar da Portuguesa a quarta posição.
E, sem grandes sustos, diante de um adversário que entrou em campo preocupado apenas em se defender, o Santos cumpriu o programado. Venceu, chegou aos 16 pontos e entrou no grupo que se classifica para a fase decisiva do Estadual.
O time volta a jogar na quinta-feira, em Bragança Paulista, contra o Bragantino.
"O importante é ganhar. O momento é de ajuste", disse o goleiro Fábio Costa, que voltou ao time após cumprir suspensão imposta pela diretoria por ter brigado no vestiário.
O início do jogo foi de pressão santista. O Botafogo não conseguia jogar, e o time do litoral sul chegava facilmente ao ataque. Sem marcação, o lateral-direito Luizinho era presença constante no setor ofensivo.
A equipe de Ribeirão Preto apenas se defendia e não encontrava saída para a marcação santista, que começava logo na saída de bola do rival.
Quando Madson e Róbson passaram a ser marcados, perto da metade do primeiro tempo, o Santos deixou de ser perigoso. Sobrava a Germano e Roberto Brum, que tinham espaço para armar o jogo, mas faltava qualidade para os volantes.
Irritados com as tentativas frustradas de Bolaños, parte dos torcedores gritou o nome do meia Molina. Ainda antes do fim do primeiro tempo o Santos teve sua melhor chance: Léo recebeu dentro da área de Kléber Pereira e chutou cruzado, mas a zaga afastou.
"Foi muito bom. É isso que a gente queria. Criar jogadas e marcar em cima. O time está muito bom, defesa, meio, ataque. Só falta o gol", avaliou Madson no intervalo.
Já Kléber Pereira reclamou que o Santos estava correndo muito, às vezes sem necessidade. "Estamos cansando, e eles, parados e esperando", disse.
O Santos voltou do vestiário com Molina na vaga de Bolaños, como pediu a torcida, e começou pressionando. Chegando fácil pelas laterais, os santistas cruzavam com perigo.
A pressão deu resultado. E, aos 6min, Fabão cobrou uma falta da intermediária. O chute saiu fraco, mas Paulo Musse foi mal na bola, e ela entrou.
Aos 18min, as coisas ficaram mais fáceis para o Santos. O zagueiro Éverton, que já tinha cartão amarelo, colocou a mão na bola e foi expulso.
O técnico Vagner Mancini pôs em campo Lúcio Flávio e Wesley, mas o Santos, aparentando cansaço, não aproveitou o fato de ter um jogador a mais.
Nos acréscimos, o Botafogo, que acumula agora quatro derrotas seguidas, quase empatou a partida. Fábio Costa saiu errado do gol, mas Germano salvou quase sobre a linha.


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