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Mancini celebra volta da confiança e abraço de brigões no vestiário
DA REPORTAGEM LOCAL
Para o técnico Vagner Mancini, a vitória de ontem serviu
não só para colocar o time entre
os quatro melhores, mas para
dar confiança aos jogadores.
"A partir do instante em que
você encosta no G4, isso dá ao
atleta mais vontade de treinar.
Traz de volta a confiança necessária", disse o treinador, que
dirigiu pela segunda vez o time
-a primeira no Paulista.
Mancini reconheceu falhas
na equipe, especialmente na
parte física, e declarou que em
"cinco ou seis jogos o Santos terá uma cara diferente".
"Sempre que você muda um
sistema de jogo, você esbarra
em atletas que vinham jogando
de outra maneira. A equipe não
assimilou totalmente o que foi
passado, é natural. São só sete
dias de treino, na verdade menos, porque a gente viajou",
completou o treinador.
Para Mancini, as ausências
de Rodrigo Souto, Pará e Roni,
suspensos, também dificultaram sua missão de encontrar o
"time ideal". Contra o Bragantino, o lateral Léo, expulso ontem, será o desfalque.
Outro ponto ressaltado pelo
comandante santista como positivo foi a reconciliação entre
Fábio Costa e Fabiano Eller,
que estavam afastados do time
por terem brigado. Ontem, antes de entrar em campo, os jogadores se abraçaram.
"Houve isso [abraço] na oração antes do jogo. Tenho certeza de que esse foi um início de
uma nova jornada", falou ele.
Logo que chegou ao clube,
Mancini conversou em separado com os atletas, mas não pediu para que eles fizessem as
pazes. "Acho que isso vai de cada um. O importante era que
eles se falassem em campo."
Ontem, no final do jogo, Fábio Costa comentou o caso.
"Lamento a atitude, pois foram dois jogadores experientes
brigando, e isso não poderia ter
ocorrido. Mas aconteceu, paciência, já foi tudo resolvido. Só
peço desculpas à torcida porque a imagem do Santos é que
ficou manchada", disse.
(RV)
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