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São Paulo, domingo, 23 de março de 2003

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Jogo é modelo para nova lei

EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL

A final do Paulista serviu como laboratório para a formulação do Estatuto do Desporto, documento que balizará os projetos de esporte do governo Lula.
O britânico John de Quidt, 52, presidente da FLA, órgão que responde ao Departamento de Cultura, Mídia e Esporte do governo inglês e cuja meta é garantir a segurança nos estádios, analisaria o Morumbi durante o jogo e depois ofereceria subsídios para as autoridades trabalharem o estatuto.
Ele veio a convite dos ministérios do Esporte e da Justiça, que trabalharão o tema. Os respectivos ministros, Agnelo Queiroz e Márcio Thomaz Bastos, acompanhariam o jogo a seu lado.
Esta é a primeira vez que o governo brasileiro toma a iniciativa de trazer um especialista em segurança em estádios para auxiliar na formulação de documento.
Segundo Quidt, as instalações dos estádios têm reflexo direto sobre o comportamento dos torcedores. Apesar de o especialista afirmar que age de forma preventiva, a FLA prega punição a clubes que não consigam coibir a violência nos jogos em casa. "Se o estádio de um time tem capacidade para 20 mil pessoas, mas o clube não controla a torcida, diminuímos a capacidade para 10.000. Na Inglaterra a ocorrência de confrontos nos estádios envolvendo hooligans é praticamente zero."


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