Time bate o Paulista, chega ao 10º jogo invicto e se iguala ao líder Guaratinguetá

Antônio Gaudério/Folha Imagem

O atacante Alex Mineiro comemora com torcedor o primeiro gol da vitória do Palmeiras ontem

Paulista 0
Palmeiras 2

TONI ASSIS
ENVIADO ESPECIAL A JUNDIAÍ

Uma vitória sem sustos. Assim foi o Palmeiras ontem em Jundiaí nos 2 a 0 sobre o Paulista, resultado que rendeu ao time de Vanderlei Luxemburgo 31 pontos na tabela e a classificação à fase semifinal cada vez mais perto.
"Nas três últimas partidas saímos atrás e tivemos que correr muito para virar. Hoje entramos mais determinados e conseguimos os 2 a 0 que nos deram tranqüilidade", disse o meia Diego Souza.
Com o resultado, o Palmeiras chegou ao décimo jogo sem derrota e tem a mesma quantidade de pontos do líder Guaratinguetá, que hoje pode se isolar novamente na competição no duelo contra o Santos.
O Palmeiras volta a campo no meio de semana. Na quarta-feira recebe a Portuguesa no Parque Antarctica.
Para os jogadores, o time cresceu no momento certo. "Tivemos mais padrão e não relaxamos com os 2 a 0, que é um resultado perigoso no futebol", falou o goleiro Marcos.
E foi o goleiro palmeirense que acabou dando tranqüilidade ao time logo no início ao defender uma cabeçada de Neto Baiano à queima-roupa.
"A bola quicou na minha frente, mas deu para pegar. Sem dúvida que, se sai o gol, as coisas ficariam difíceis", falou o goleiro do Palmeiras.
Mas, se Marcos fez a sua parte, Alex Mineiro não deixou por menos. Aos 6min, ele ficou com a sobra na área, livrou-se do marcador e chutou rasteiro e cruzado para abrir o placar.
O Palmeiras cresceu, dominou a partida e tocou a bola aproveitando os espaços do Paulista. E o segundo gol foi questão de tempo.
Num cruzamento da direita feito por Alex Mineiro, Valdivia se antecipou e tirou do goleiro, aos 18min.
Mesmo com a vantagem, o Palmeiras não mudou seu jeito de jogar e seguiu apertando a marcação.
Era comum ver Alex Mineiro próximo a sua grande área para puxar contra-ataques e tentar arrancadas.
Visivelmente abatido, o técnico Giba desarrumou o seu esquema com cinco jogadores no meio e, aos 33min, colocou Everton Costa para fazer dupla de ataque com Neto Baiano. Mas a alteração tática não surtiu efeito desejado.
Na etapa final da partida, o Paulista pressionou e teve um gol anulado.
Mas quando o time da casa apertou, Marcos mostrou estar novamente em grande fase com duas difíceis defesas.
Com o jogo novamente equilibrado, Luxemburgo atendeu à torcida e colocou Denílson na vaga de Kléber para prender a defesa do Paulista.
Martinez também entrou no lugar de Diego Souza e ajudou a cadenciar a partida e aumentar a posse de bola no meio-campo.
Sem força no final, o Paulista se limitou ao jogo aéreo e aos chutes de meia distância.
E se Marcos chamou a atenção no início em defesa à queima-roupa, o desfecho também contou com sua participação.
Em cobrança violenta de falta de Neto Baiano, ele espalmou a bola e acabou com qualquer tentativa do Paulista de pensar em reação na partida disputada em seus domínios.


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