|
Próximo Texto | Índice
Painel FC
Ricardo Perrone - painelfc.folha@uol.com.br
Nem tão firme
Pela primeira vez, cartolas de alta patente no Morumbi têm dúvidas se Juvenal Juvêncio resistirá a
pressões para demitir Muricy Ramalho. Isso se o São
Paulo não for à segunda fase da Libertadores. Avaliam
que a insatisfação do presidente com os resultados está perto do limite, apesar de não considerar o treinador o principal culpado. Quem conhece bem o técnico
diz que sua paciência com os corneteiros também está
no fim. Um apaziguador disse ao técnico que Leco, o
vice de futebol, não está entre os incendiários.
Desertor. Opositores são-paulinos e até dirigentes do
Palmeiras dizem que Juvenal
fraquejou ao deixar o Parque
Antarctica após o episódio do
gás. Abandonou o fronte no
momento em que o soldados
mais precisavam do general.
Sem gás. Para o Palmeiras,
como não houve falhas na segurança dos torcedores, não
há motivo para seu estádio ser
vetado em jogos com o São
Paulo. Não admite mais ser
mandante no Morumbi.
Brecha. Na tabela do Brasileiro, Palmeiras (mandante) x
São Paulo aparece com local a
definir, diferentemente dos
outros jogos. O clube não sabe
o motivo. Virgílio Elísio, o responsável na CBF , explicou
que não estava na entidade e
não poderia esclarecer.
Time verde. "O São Paulo
é tri mundial, está acostumado a ser campeão sem fazer
guerra". A indireta ao Palmeiras é de Milton Cruz, auxiliar
de Muricy Ramalho.
Invisível. Rinaldo Martorelli, do sindicado dos atletas
de São Paulo, diz ter denúncias de três jovens do Santos
de que o clube coloca contratos de gaveta para assinarem
sem ler no meio de um bolo de
papéis. O clube sempre disse
que eles sabem o que assinam.
Happy hour. Mário Gobbi, vice de futebol do Corinthians, comprou do seu bolso
uma geladeira nas Casas Bahia para sua sala no clube. Levou também um pote de tremoço. "Teve um dia que tomamos um uisquinho aqui.
Foi só uma vez, mas pode haver outras", disse o cartola.
Psiu. Funcionários do clube
condenam encontros descontraídos no escritório do vice
porque a sala é próxima ao
vestiário dos jogadores. "Não
tem problema porque só entram a diretoria e a comissão
técnica", disse Gobbi.
Leilão. A oferta do Manchester City ao Barcelona por
Ronaldinho é de 40 milhões. E um bônus de 10 milhões, dependendo dos títulos
que os ingleses conquistarem.
O Milan paga 30 milhões. O
interesse britânico só deve inflacionar o gasto dos italianos.
Guichê. A T4F, responsável
pelos ingressos do Cirque du
Soleil, planeja entrar no futebol brasileiro. Contratou um
ex-executivo da Ingresso Fácil, poderosa do setor no país.
Capital. O Ministério do
Esporte já dá sinais de que vê
exagero na concentração de
eventos esportivos no Rio.
Colaboraram MÁRVIO DOS ANJOS, e RODRIGO MATTOS, da Reportagem Local
Dividida
"Se fosse presidente, faria um escândalo
mundial e tiraria o time se não me dessem 15
minutos num vestiário bom. Nem ligo que
atrasaria o "Domingão do Faustão""
De JOÃO ROBERTO SEABRA MALTA, opositor são-paulino, sobre
o episódio do gás no Parque Antarctica
Próximo Texto: FPF define palcos da final em minutos Índice
|