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BASQUETE
Cestinha do Flamengo, que pararia de jogar após o Nacional masculino, anuncia hoje seus planos para o futuro
Após despedida, Oscar já fala em retorno
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Pouco depois de anunciar que
estava se despedindo das quadras,
Oscar Schmidt, 44, aparentemente, mudou de idéia. Depois da polêmica partida em que o COC/Ribeirão Preto eliminou o Flamengo do Nacional masculino, o ala
admitiu que ainda pode jogar.
"Falei com minha mulher [Cristina" e refleti. Pode ser que eu não
pare de jogar. Não posso deixar
uma última imagem desse tipo",
disse Oscar, na madrugada de ontem. O ala marcou uma coletiva
para hoje, na qual pode anunciar
uma possível volta às quadras.
Sem citar o nome, o jogador reclamou da arbitragem de Francisco Lima, que marcou cinco faltas
técnicas, uma intencional e duas
exclusões contra sua equipe.
"Há árbitros que erram, como o
o Vinhaes [João Batista Vinhaes
Jr.", que apitou hoje. Mas existem
juízes que são mal-intencionados.
O que atuou em nossa partida ao
lado do Vinhaes foi mal-intencionado", disse o ala, que concedeu
coletiva no hotel em que estava
hospedado o Flamengo.
"Fato semelhante aconteceu na
Itália alguns anos atrás. O juiz foi
banido do basquete", completou.
Revoltados com as marcações
do árbitro, os jogadores do Flamengo, comandados por Oscar,
deixaram a quadra. Fernando
Sihman, dirigente do clube carioca, ainda tentou negociar um retorno da equipe à partida.
Porém a arbitragem encerrou o
jogo, com Ribeirão vencendo por
84 a 78. Com o resultado, o time
do técnico Aluísio Ferreira, o Lula, fechou sua série em 3 a 0 e está
nas semifinais do Nacional.
"Normalmente eu estaria triste
por perder uma partida. Mas estou enojado", afirmou o jogador.
O ala, cestinha do Nacional,
com 1.183 pontos, ficou inconformado com o fato de ter sido expulso do jogo que marcaria sua
despedida das quadras. Ele foi excluído ao bater palmas para o armador Nezinho, que cobrava os
lances livres das faltas técnicas
que o Flamengo havia tomado.
"Chamei ele [Francisco Lima"
de cagão 50 vezes. Fui expulso
porque aplaudi", reclamou o ala,
sem se referir aos outros palavrões que usou durante o jogo.
Procurado pela Folha, Francisco Lima não foi encontrado.
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