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AUTOMOBILISMO
Piloto despreza audiência de indignados
Barrichello comenta "marmelada" com recado para os brasileiros
DA REPORTAGEM LOCAL
Rubens Barrichello inicia hoje
os treinos para o GP de Mônaco
de F-1, sétima etapa do Mundial, e
pretende pôr um ponto final nas
discussões sobre a polêmica que
aconteceu em Zeltweg, na Áustria, há pouco mais de dez dias.
O piloto da Ferrari mandou um
recado para os torcedores que reclamaram da troca de posições na
última volta da corrida, quando
ele teve que ceder o primeiro lugar para Michael Schumacher.
"Se as pessoas no Brasil querem
assistir às corridas, que assistam
porque gostam de F-1. Quem não
quiser assistir não assiste", disse.
"Não posso fazer nada. As pessoas têm de ser críticas e ter suas
opiniões. Nessa hora, eu tenho de
ser uma geladeira", acrescentou o
piloto, que hoje faz 30 anos, sobre
a "marmelada" da última corrida.
"Não posso mudar o passado e
não vou ganhar nada se ficar falando mal da Ferrari", completou.
A declaração combina com a
postura que o brasileiro adotou
desde o início da temporada,
quando afirmou que não iria mais
chorar nem se lamentar neste
ano. Disse, contudo, que não se
sente feliz com o papel de coadjuvante. "Aquele brasileiro que estiver pensando que estou contente
com o meu dinheiro e com a minha vida porque vou para Maranello e eles me dão uma Ferrari
para guiar está enganado."
Segundo o Datafolha, 47% dos
brasileiros entrevistados em pesquisa disseram que ele agiu mal
ao ceder a vitória no GP austríaco
-36% aprovaram a atitude.
Amanhã pilotos e times têm folga e só voltam à pista no sábado,
quando sai a definição do grid.
Com agências internacionais
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