São Paulo, quinta-feira, 23 de maio de 2002

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AUTOMOBILISMO

Piloto despreza audiência de indignados

Barrichello comenta "marmelada" com recado para os brasileiros

DA REPORTAGEM LOCAL

Rubens Barrichello inicia hoje os treinos para o GP de Mônaco de F-1, sétima etapa do Mundial, e pretende pôr um ponto final nas discussões sobre a polêmica que aconteceu em Zeltweg, na Áustria, há pouco mais de dez dias.
O piloto da Ferrari mandou um recado para os torcedores que reclamaram da troca de posições na última volta da corrida, quando ele teve que ceder o primeiro lugar para Michael Schumacher.
"Se as pessoas no Brasil querem assistir às corridas, que assistam porque gostam de F-1. Quem não quiser assistir não assiste", disse.
"Não posso fazer nada. As pessoas têm de ser críticas e ter suas opiniões. Nessa hora, eu tenho de ser uma geladeira", acrescentou o piloto, que hoje faz 30 anos, sobre a "marmelada" da última corrida.
"Não posso mudar o passado e não vou ganhar nada se ficar falando mal da Ferrari", completou.
A declaração combina com a postura que o brasileiro adotou desde o início da temporada, quando afirmou que não iria mais chorar nem se lamentar neste ano. Disse, contudo, que não se sente feliz com o papel de coadjuvante. "Aquele brasileiro que estiver pensando que estou contente com o meu dinheiro e com a minha vida porque vou para Maranello e eles me dão uma Ferrari para guiar está enganado."
Segundo o Datafolha, 47% dos brasileiros entrevistados em pesquisa disseram que ele agiu mal ao ceder a vitória no GP austríaco -36% aprovaram a atitude.
Amanhã pilotos e times têm folga e só voltam à pista no sábado, quando sai a definição do grid.


Com agências internacionais



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