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FUTEBOL
Time de Oswaldo de Oliveira empata com Palmeiras pelo Superpaulista e disputará sua segunda final em 15 dias
São Paulo tem chance de salvar semestre
Fernando Santos/Folha Imagem
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São-paulinos comemoram gol na partida de ontem que classificou o time à final do Superpaulista |
EDUARDO ARRUDA
RICARDO PERRONE
DA REPORTAGEM LOCAL
Com um empate de 2 a 2 diante
do Palmeiras, ontem, no Canindé,
o São Paulo se classificou para as
finais do Supercampeonato Paulista e terá a sua segunda chance
de ganhar um título no primeiro
semestre de 2002. A decisão será
contra o Ituano, a partir de domingo. Os locais dos jogos decisivos deverão ser definidos hoje.
Os comandados de Oswaldo de
Oliveira se classificariam mesmo
com uma derrota por um gol de
diferença, pois venceram o primeiro confronto, domingo, em
São Caetano do Sul, por 2 a 0.
O título serviria para compensar os recentes fracassos na Copa
do Brasil e no Rio-SP.
Na competição nacional, o time
do Morumbi foi eliminado nas semifinais e no torneio regional, a
equipe foi vice-campeã. Nas duas
oportunidades o São Paulo foi batido pelo Corinthians.
Após as duas decepções, a diretoria trocou o técnico Nelsinho
Baptista por Oswaldo de Oliveira,
que estreou no jogo anterior.
Um triunfo no curto torneio estadual, que começou já nas semifinais, também é uma chance para
os jogadores mostrarem que merecem permanecer no clube, já
que haverá uma reformulação.
Já o Palmeiras, só volta a jogar
na Copa dos Campeões, em julho.
O técnico Wanderley Luxemburgo se reunirá com os dirigentes
para definir os planos do time,
que também fracassou no Rio-SP
e na Copa do Brasil.Além de contratações, mais dispensas podem
ocorrer.
Cinco atletas já foram dispensados. Revoltada com a eliminação,
a torcida palmeirense pediu no
estádio a saída do presidente
Mustafá Contursi e do diretor de
futebol Sebastião Lapola.
Como ocorrera no confronto
anterior, o público decepcionou
os dirigentes, que tiveram juntos
um prejuízo de cerca de R$ 20 mil
em São Caetano.
Ontem, o número de torcedores
pagantes não foi divulgado ontem, mas, segundo estimativa da
Polícia Militar feita antes da partida, não seria superior a 5.000 mil
pessoas, mesmo número de pagantes do clássico anterior. Os dirigentes são-paulinos esperam recuperar o prejuízo nas finais.
Mesmo com pouca gente no Canindé, houve confronto entre torcedores do lado de fora.
No começo do jogo, o Palmeiras
conseguiu marcar com eficiência
a saída de bola do rival, que teve
dificuldades para passar do meio-campo. As jogadas mais perigosas
da equipe do Parque Antarctica
aconteceram pelo lado direito,
com o lateral Pedro.
A marcação adversária fez com
que os são-paulinos errassem trocas de bola e não conseguissem
armar contra-ataques.
Mas o Palmeiras só manteve a
rapidez no ataque e a eficiência
nos desarmes por 10 minutos.
Com mais liberdade, os comandados de Oliveira começaram a
contra-atacar rapidamente.Apesar de o time de Luxemburgo atacar mais, as melhores chances no
primeiro tempo foram do São
Paulo. O goleiro Sérgio fez pelo
menos três difíceis defesas na etapa inicial.
Em busca de uma vitória por
três gols de vantagem para se classificar sem depender de uma disputa nos pênaltis, Luxemburgo
fez as suas três alterações na volta
do intervalo. Taddei, Célio e Lopes saíram para as entradas de Fabiano Eller, Munhoz e Nenê.
O volante Eller, ex-Vasco, e o
atacante Nenê, ex- Jundiaí, fizeram as suas estréias no time.
O treinador palmeirense não teve tempo de observar os efeitos de
suas mudanças.Aos 2min, o São
Paulo abriu o placar. Reinaldo tocou de calcanhar para Fábio Simplício, que chutou de fora da área
e marcou.
Sem se organizarem no ataque,
os palmeirenses contaram com
uma falha da zaga rival para empatarem o jogo. Itamar recebeu a
bola sem marcação e chutou da
entrada da área para empatar o
clássico, aos 19min.Mesmo procurando não se arriscar, o São
Paulo chegou ao segundo gol. Aos
33min, Sandro Hiroshi recebeu
passe de Reinaldo, na área, tocou
na saída de Sérgio e fez 2 a 1. Ele
não marcava um gol desde setembro de 2000 e está na relação de
atletas que podem deixar o clube
após as finais.
Após nova falha da defesa rival,
Nenê pegou a bola e chutou no
ângulo esquerdo de Roger para
empatar o clássico, aos 41min.
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