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São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 2003

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No mundo todo, guerra dos sexos se intensifica

DA REPORTAGEM LOCAL

Nos últimos anos, um número cada vez maior de mulheres resolveu se aventurar em esportes "masculinos".
Nos esportes a motor os exemplos são muitos, talvez pelo fato de a força física não ser essencial, fazendo com que haja maior igualdade.
Em 2001, a alemã Jutta Kleinschmidt tornou-se a primeira mulher a vencer o rali Paris-Dacar. Na IRL, a americana Sarah Fisher já conseguiu uma pole, no ano passado, em Kentucky.
A alemã Katja Poensgen disputa as 250 cc do motociclismo -a melhor posição até hoje foi um 14º lugar. No Brasil, Raphaela del Bosco, 12 anos, também decidiu encarar os marmanjos em corridas de moto. Ela disputa o Brasileiro de 125 cc.
Existe ainda um outro grupo de mulheres que não têm medo e participam de esportes de muito contato físico.
Hayley Wickenheiser tornou-se a primeira mulher a jogar na linha em um time masculino profissional de hóquei no gelo. A canadense, que já marcou um gol, é jogadora do Kirkkonummi Salamat, da Finlândia.
Já a americana Katie Hnida é "kicker" do New Mexico na primeira divisão universitária de futebol americano nos EUA. Em sua primeira aparição, em dezembro, não foi bem: seu chute acabou bloqueado.
A brasileira Fabíola Silva brilha entre os homens. Melhor skatista feminina do mundo, decidiu competir com eles porque campeonatos estavam monótonos.
Geralmente bem recebidas pelo sexo oposto, as atletas recusam regalias. O máximo que aceitam é um vestiário separado. (TATIANA CUNHA)


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