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Escola privada, grifes e sites mimam times
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA REPORTAGEM LOCAL
Escola particular dentro do
CT, sites modernos, uniformes
de grife. Nos clubes pequenos
que têm grandes empresários
como donos, luxos exclusivos
de times grandes são comuns.
No Olé Brasil, os garotos das
categorias de base nem precisam sair do centro de treinamento do clube para estudar.
Isso porque o Grupo Leão Leão
construiu na sede do clube uma
unidade com quatro salas (capacidade para 250 alunos) do
COC, colégio particular com filiais espalhadas pelo país.
"Estamos negociando com o
COC para que as salas sirvam
para o curso de educação física
no período noturno. E, aos sábados, para que aconteça nas
instalações um curso de MBA
de gestão esportiva", diz Eduardo Zanello, o vice-presidente
do Olé Brasil, que aposta em estágios de delegações de outros
países para aumentar seus ganhos -um grupo do Cazaquistão já é cliente do clube.
O CT do Desportivo Brasil,
da Traffic, tem até uma cozinha
industrial com capacidade para
servir quatro refeições diárias
para centenas de pessoas.
O PAEC, do grupo Pão de
Açúcar, tem um convênio com
escola de inglês para seus jogadores. E ainda é vestido pela Nike. "Temos um complexo completo, com academia, centro de
fisiologia e piscina para recuperação, mas tudo isso sem luxo",
declara Fernando Solleiro, o
presidente do clube.
O Red Bull, que organiza peneiras por todo o país, também
tem uma gigante de material
esportivo como fornecedora,
isso em um campeonato em
que os uniformes dos times são
precários. A alemã Adidas é
quem veste o time, que tem como capitão do time profissional
um filho de Ricardo Rocha, ex-zagueiro da seleção principal.
O clube, assim como o Olé
Brasil e o Desportivo Brasil,
tem outro benefício inédito para um time da sua categoria.
As três agremiações têm sites
de primeira linha na internet,
com áreas de multimídia, jogos
interativos e informações completas sobre seus jogadores e
comissão técnica.0
(GA E PC)
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