São Paulo, sábado, 23 de maio de 2009

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Escola privada, grifes e sites mimam times

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA REPORTAGEM LOCAL

Escola particular dentro do CT, sites modernos, uniformes de grife. Nos clubes pequenos que têm grandes empresários como donos, luxos exclusivos de times grandes são comuns.
No Olé Brasil, os garotos das categorias de base nem precisam sair do centro de treinamento do clube para estudar. Isso porque o Grupo Leão Leão construiu na sede do clube uma unidade com quatro salas (capacidade para 250 alunos) do COC, colégio particular com filiais espalhadas pelo país.
"Estamos negociando com o COC para que as salas sirvam para o curso de educação física no período noturno. E, aos sábados, para que aconteça nas instalações um curso de MBA de gestão esportiva", diz Eduardo Zanello, o vice-presidente do Olé Brasil, que aposta em estágios de delegações de outros países para aumentar seus ganhos -um grupo do Cazaquistão já é cliente do clube.
O CT do Desportivo Brasil, da Traffic, tem até uma cozinha industrial com capacidade para servir quatro refeições diárias para centenas de pessoas.
O PAEC, do grupo Pão de Açúcar, tem um convênio com escola de inglês para seus jogadores. E ainda é vestido pela Nike. "Temos um complexo completo, com academia, centro de fisiologia e piscina para recuperação, mas tudo isso sem luxo", declara Fernando Solleiro, o presidente do clube.
O Red Bull, que organiza peneiras por todo o país, também tem uma gigante de material esportivo como fornecedora, isso em um campeonato em que os uniformes dos times são precários. A alemã Adidas é quem veste o time, que tem como capitão do time profissional um filho de Ricardo Rocha, ex-zagueiro da seleção principal.
O clube, assim como o Olé Brasil e o Desportivo Brasil, tem outro benefício inédito para um time da sua categoria.
As três agremiações têm sites de primeira linha na internet, com áreas de multimídia, jogos interativos e informações completas sobre seus jogadores e comissão técnica.0 (GA E PC)


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