São Paulo, quarta-feira, 23 de junho de 2010

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Domenech ignora cumprimento de brasileiro

DO ENVIADO A BLOEMFONTEIN

A semana que teve enredo novelesco terminou com um melodrama encenado pelo técnico Raymond Domenech. Sob os olhos de 39 mil torcedores, mais a audiência das TVs, ele se recusou a cumprimentar Carlos Alberto Parreira ao final do jogo.
O brasileiro aproximou-se do francês, que estava de costas, cutucou-o e estendeu a mão. Ao virar-se e ver Parreira, Domenech recolheu sua mão e afastou-se fazendo sinal negativo com o dedo.
O técnico da África do Sul insistiu, puxando-o pelo paletó. Seguiram-se 30 segundos de diálogo ríspido.
Segundo Parreira, o francês reclamou de supostas críticas feitas por ele quando a França se classificou para a Copa com gol em que Henry ajeitou a bola com a mão.
"Não me lembro de ter dito isso", falou Parreira. "Por gentileza, fui cumprimentá-lo. Ele se recusou e disse que eu o tinha ofendido. Não entendi. Depois, um assessor me explicou que se referia a esse caso, de um ano atrás."
Irônico, o brasileiro disse que entendia o rival. "Quando ele não é querido, há razões suficientes para isso."
Já Domenech ignorou duas vezes perguntas sobre o ocorrido. "Existe alguma outra questão?", ironizou ele, que deixou Evra, um dos líderes da "greve", no banco durante o jogo. (FZ)

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