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Domenech ignora cumprimento de brasileiro
DO ENVIADO A BLOEMFONTEIN
A semana que teve enredo
novelesco terminou com um
melodrama encenado pelo
técnico Raymond Domenech. Sob os olhos de 39 mil
torcedores, mais a audiência
das TVs, ele se recusou a
cumprimentar Carlos Alberto
Parreira ao final do jogo.
O brasileiro aproximou-se
do francês, que estava de
costas, cutucou-o e estendeu
a mão. Ao virar-se e ver Parreira, Domenech recolheu
sua mão e afastou-se fazendo
sinal negativo com o dedo.
O técnico da África do Sul
insistiu, puxando-o pelo paletó. Seguiram-se 30 segundos de diálogo ríspido.
Segundo Parreira, o francês reclamou de supostas críticas feitas por ele quando a
França se classificou para a
Copa com gol em que Henry
ajeitou a bola com a mão.
"Não me lembro de ter dito
isso", falou Parreira. "Por
gentileza, fui cumprimentá-lo. Ele se recusou e disse que
eu o tinha ofendido. Não entendi. Depois, um assessor
me explicou que se referia a
esse caso, de um ano atrás."
Irônico, o brasileiro disse
que entendia o rival. "Quando ele não é querido, há razões suficientes para isso."
Já Domenech ignorou
duas vezes perguntas sobre o
ocorrido. "Existe alguma outra questão?", ironizou ele,
que deixou Evra, um dos líderes da "greve", no banco
durante o jogo.
(FZ)
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