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EUA buscam classificação pelo "soccer"
Para atletas, vitória ante Argélia é decisiva para firmar futebol no país
MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO
Para o time americano, o
duelo de hoje contra a Argélia representa mais do que
um jogo de futebol.
Representa também uma
tentativa de se firmar entre as
grandes seleções. Mais do
que isso. Uma eventual classificação para as oitavas de
final pode fazer com que o
"soccer" se consolide em um
país que historicamente tende a rejeitar o esporte mais
popular do mundo.
E os jogadores da seleção,
que não gozam do mesmo
status que os atletas da NBA
(basquete), da NFL (futebol
americano) e da MLB (beisebol), têm a exata noção do
significado de uma vitória
hoje ante os argelinos.
"Com o fim da temporada
da NBA, acho que haverá
muito mais atenção voltada
para nós. Espero que consigamos a classificação para
darmos ao país algo de que
possa se orgulhar", disse o
jogador Maurice Edu.
O goleiro Tim Howard afirma que a cultura da vitória,
entranhada nos EUA, é fundamental para que o esporte
ganhe relevância nacional.
"Somos uma nação esportiva do tipo ganhe-tudo-ou-
-nada", disse o goleiro americano Tim Howard ao jornal
"New York Times".
Os torcedores americanos,
não só os latinos, fiéis apreciadores do "soccer", começaram a acreditar no potencial de sua seleção quando
esta eliminou a Espanha há
um ano na Copa das Confederações. O time só sucumbiu na final, diante do Brasil.
O vice-campeonato encheu o país de otimismo e colocou uma pressão extra sobre os jogadores. "Esse é o
grupo mais fácil que os EUA
já enfrentaram na história. Se
nós não avançarmos, seria
mais do que um desapontamento, seria um fracasso",
disse o ex-jogador Alexi Lalas, membro do time americano nas Copas de 94 e 98.
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