São Paulo, quarta-feira, 23 de junho de 2010

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EUA buscam classificação pelo "soccer"

Para atletas, vitória ante Argélia é decisiva para firmar futebol no país

MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO

Para o time americano, o duelo de hoje contra a Argélia representa mais do que um jogo de futebol.
Representa também uma tentativa de se firmar entre as grandes seleções. Mais do que isso. Uma eventual classificação para as oitavas de final pode fazer com que o "soccer" se consolide em um país que historicamente tende a rejeitar o esporte mais popular do mundo.
E os jogadores da seleção, que não gozam do mesmo status que os atletas da NBA (basquete), da NFL (futebol americano) e da MLB (beisebol), têm a exata noção do significado de uma vitória hoje ante os argelinos.
"Com o fim da temporada da NBA, acho que haverá muito mais atenção voltada para nós. Espero que consigamos a classificação para darmos ao país algo de que possa se orgulhar", disse o jogador Maurice Edu.
O goleiro Tim Howard afirma que a cultura da vitória, entranhada nos EUA, é fundamental para que o esporte ganhe relevância nacional.
"Somos uma nação esportiva do tipo ganhe-tudo-ou- -nada", disse o goleiro americano Tim Howard ao jornal "New York Times".
Os torcedores americanos, não só os latinos, fiéis apreciadores do "soccer", começaram a acreditar no potencial de sua seleção quando esta eliminou a Espanha há um ano na Copa das Confederações. O time só sucumbiu na final, diante do Brasil.
O vice-campeonato encheu o país de otimismo e colocou uma pressão extra sobre os jogadores. "Esse é o grupo mais fácil que os EUA já enfrentaram na história. Se nós não avançarmos, seria mais do que um desapontamento, seria um fracasso", disse o ex-jogador Alexi Lalas, membro do time americano nas Copas de 94 e 98.



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