São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 2011

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PACAEMBU

Torcida se revolta com fechamento dos portões

Santistas entram em conflito com a polícia

ADRIANO WILKSON
RAFAEL REIS

DE SÃO PAULO

O Pacaembu se mostrou ineficiente para receber um jogo do porte da final de uma competição continental.
Foram pelo menos dois grandes focos de confusão nos arredores do estádio, ambos nos portões de acesso às cadeiras, um dos locais mais caros para se acompanhar a decisão na arena.
Mais de 500 santistas não puderam assistir aos 15 primeiros minutos do confronto da noite de ontem, mesmo tendo o ingresso na mão.
Os torcedores com bilhetes para as numeradas deveriam entrar por três portões, mas apenas um foi liberado. Os outros dois foram usados pela Federação Paulista de Futebol e por patrocinadores.
Quando o árbitro apitou o início do jogo, o portão foi fechado, e a torcida tentou arrombar a porta. A Polícia Militar buscou controlar o tumulto e lançou spray de pimenta repetidas vezes.
O tumulto só se dissipou quando a PM orientou os torcedores a entrarem pelos portões 1 e 2, em frente à praça Charles Miller. Pouco depois dos 20 minutos da etapa inicial, já não havia filas.
Um grupo de torcedores do Peñarol com bilhetes para a arquibancada reservada aos santistas também foi barrado. Mas foi realocado no espaço da torcida visitante.
Quando os apoiadores do time uruguaio chegaram ao estádio, antes do jogo, foram recebidos por uma chuva de pedra dos torcedores da equipe do litoral. Segundo a PM, ninguém se feriu.


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