São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 2011 |
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CBF abole cargo que só agradava a seus aliados DOS ENVIADOS A LOS CARDALES A CBF decidiu acabar com o cargo de chefe de delegação. Na Copa América da Argentina, nenhum político ou dirigente vai ocupar a função. O cargo era meramente decorativo nas viagens da seleção e servia para o presidente da confederação, Ricardo Teixeira, agradar a seus aliados políticos. Desde a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, os chefes de delegação foram cartolas alinhados com Teixeira: Andres Sanchez (Corinthians), Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro (Santos), Paulo Odone (Grêmio), Zezé Perrella (Cruzeiro) e Arnaldo Tirone (Palmeiras). O nomeado se limitava a fazer contatos com políticos ou dirigentes locais. Perrella, que foi ao amistoso contra a Argentina, no Qatar, em novembro do ano passado, havia detonado a CBF e seu chefe de arbitragem, Sergio Correa da Silva, na vés- pera do embarque. Em Doha, ele não foi visto ao lado de Teixeira e fugiu das entrevistas. Sem importância na seleção, o chefe da delegação quase só aparecia quando cometia uma gafe. Uma das mais famosas aconteceu há cerca de dois anos e teve como protagonista Antônio Carlos Nunes de Lima, presidente da federação paraense. O cartola manifestou descontentamento com o que tinha presenciado na África do Sul durante a Copa das Confederações, competição que servia de teste para o Mundial. Lima reclamou da segurança, comparou o país a uma "guerra permanente" e disse que estava preocupado com o êxito da organização da Copa. (MF E SR) Texto Anterior: Concentração do time pode custar R$ 1,2 mi Próximo Texto: Foco: River perde e fica perto de seu maior vexame no Argentino Índice | Comunicar Erros |
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