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Temor de erro de árbitro divide o São Caetano
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando questionados sobre
um possível complô contra o São
Caetano na final da Taça Libertadores, o técnico Jair Picerni, seus
comandados e os dirigentes se dividem. Alguns acreditam que um
esquema envolvendo as arbitragens na decisão pode prejudicar o
time brasileiro. Outros, que isso
não passa de fantasia.
Todos, porém, concordam em
um ponto: com ou sem erros de
juízes, o São Caetano deve, primeiro, se preocupar em apresentar um bom futebol.
"O que aconteceu com o Grêmio em Porto Alegre serviu de
alerta para todos nós. Eu preferia
que tivessem escalado o Oscar
Ruiz, que é colombiano e um
grande árbitro", disse o meia Robert, sobre a escalação do juiz argentino, Horacio Elizondo, para
apitar o jogo contra o Olimpia.
"Esse negócio de complô é folclore. Não vai haver nada disso. O
argentino [Horácio Elizondo] é
muito rígido. Ele bota pra fora
mesmo, sem ver a cor da camisa",
disse o diretor de futebol do São
Caetano, Genivaldo Leal.
"Se jogarmos bem pode até ter
dois juízes que ninguém nos vence", completou.
(EAR e RB)
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