São Paulo, sexta-feira, 23 de julho de 2004

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VÔLEI

Brasil testa renovação cubana no Grand Prix

DA REPORTAGEM LOCAL

Brasil e Cuba, invictos até a rodada de ontem, fazem na madrugada de amanhã, a partir da 0h30, em Jeju (Coréia do Sul), a partida mais esperada do Grand Prix, terceira competição em importância no vôlei feminino mundial.
A equipe de José Roberto Guimarães terá pela frente uma seleção que passou por grande renovação após o tricampeonato olímpico obtido em Sydney, há quatro anos, e que desde então não conseguiu resultados expressivos.
No último campeonato antes da Olimpíada de Atenas, contudo, o time de Luis Calderón cresceu de forma surpreendente e voltou a ganhar respeito dos adversários.
Mireya Luis, destaque de Cuba nos triunfos olímpicos, é hoje manager da seleção. Outras atletas de primeira linha, como Regla Torres, Regla Bell e Lilia Izquierdo, também deixaram a equipe.
"É impressionante como elas crescem no ano dos Jogos Olímpicos", reconheceu a ponta Virna.
"Cuba tem uma condição física excepcional. Tecnicamente, o ataque e o bloqueio são respeitáveis. Para vencer, o Brasil precisa sacar bem. O passe também precisa ser eficiente, assim como o sistema defensivo", declarou Zé Roberto, que deve começar a partida com a levantadora Fernanda Venturini, as pontas Virna e Érika, as meios Valeskinha e Fabiana, a oposto Mari e a líbero Arlene.
Ontem, com ótima atuação de Mari, que fez 25 pontos (o equivalente a um set) em sua estréia no Grand Prix, o Brasil superou o Japão por 3 a 1 (25/13, 25/17, 22/25 e 25/19). Na madrugada de hoje, pegaria as anfitriãs, derrotadas no último domingo nas Filipinas.
As cubanas mantiveram sua invencibilidade ao superar as sul-coreanas também por 3 a 1 (21/25, 25/23, 25/14 e 25/22). Hoje, elas teriam as japonesas pela frente.
A etapa da Coréia é a terceira e última antes da fase final do Grand Prix, que será realizada na Itália, a partir de quarta-feira. Se a fase classificatória terminasse ontem, o Brasil teria como rivais em Reggio Calabria as russas e novamente as cubanas. Itália, EUA e China formariam a outra chave.


NA TV - Sportv, ao vivo, à 0h30 de amanhã


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