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Luxemburgo se lança à seleção com caminhão de taças
Técnico do Santos afirma estar mais bem preparado para assumir cargo da CBF do que em sua primeira passagem
Além de minimizar processos a que responde, treinador diz que até agora seu contato com a entidade dirigida por Ricardo Teixeira "é zero"
MAURÍCIO EIRÓS
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM SANTOS
O técnico do Santos, Vanderlei Luxemburgo, disse ontem
que não recebeu oficialmente
nenhum convite para ser o novo treinador da seleção brasileira. No entanto afirmou que,
caso fosse assumir o cargo, levaria "um caminhão de títulos
para a CBF". Ele confirmou que
chegou a ser sondado por pessoas ligadas à confederação,
mas nada de oficial chegou a
seu conhecimento.
"Sou amigo do Ricardo Teixeira e, se for convocado, vou
discutir no momento. Mas até
agora, meu contato com a CBF
é zero", afirmou o treinador.
Ele disse que tem contrato
com o Santos e que o clube é
sua prioridade. "No momento,
quero trabalhar e conduzir o
projeto de recondução do Santos à Libertadores."
Depois da desistência de Luiz
Felipe Scolari, treinador de
Portugal, o nome de Luxemburgo é o mais cotado ao cargo,
ao lado de Paulo Autuori, que
está atualmente no Kashima
Antlers, do Japão.
Luxemburgo ainda reclamou
de parte da imprensa, sem citar
nomes ou veículos. "Estou respondendo a alguns processos e,
como todo cidadão, tenho o direito de me defender. Alguns
patrulheiros que me atacam
têm mais problemas do que
eu", disse o treinador.
"As pessoas falam muita bobagem. Dizem que carrego processos, mas o que eu tenho para
oferecer à seleção é um caminhão de títulos. Hoje estou
mais bem preparado", afirmou
Luxemburgo, justificando que
depois de sua passagem pela seleção (após a eliminação na
Olimpíada de Sidney, na Austrália) conquistou cinco títulos,
sendo três pelo Cruzeiro e mais
dois pelo Santos.
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