São Paulo, quarta-feira, 23 de julho de 2008

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Efeito Björk provoca cerco aos shows

DE PEQUIM

Produtores musicais precisam de permissão do governo para convidar artistas estrangeiros e têm de apresentar antecipadamente uma lista das músicas que serão tocadas.
Alguns deles, ouvidos pela Folha, chamam as novas proibições de "efeito Björk". Em março, a popstar islandesa encerrou uma apresentação em Xangai cantando "Tibete, Tibete", em meio à canção "Declare Independence" (Declare Independência).
A luta pela independência do Tibete é um dos grandes tabus na China. Dez dias depois do show, protestos pela autonomia do Tibete terminaram em uma onda de repressão que fechou a Província separatista a visitantes estrangeiros por três meses.
Com o risco de novos artistas estrangeiros falando de direitos humanos ou dos tibetanos, o governo preferiu dificultar a presença deles nos palcos.
Poucos artistas pop estrangeiros incluem Pequim nas turnês. No primeiro semestre de 2008, só o cantor britânico James Blunt cantou na cidade. Celine Dion, a mais popular cantora ocidental na China, cancelou seu show de última hora. Curitiba ou Belo Horizonte costumam ter mais shows internacionais que a metrópole chinesa.0 (RJL)


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