RODRIGO MATTOS (interino) - painelfc.folha@uol.com.br

Ralo

Na ação para romper com a MSI, conselheiros do Corinthians querem cobrar pendências da parceira -Alberto Dualib falava em R$ 30 milhões. Nos grampos da Polícia Federal, diretores da MSI acertam como desviar recursos para conta da empresa, como pagamentos da Samsung e por jogadores. Na época, o fundo já não dava a mesada aos corintianos. E, dos R$ 65 milhões enviados pelos investidores à MSI Brasil, só em torno de R$ 49 milhões foram para o clube, diz Renato Duprat em uma escuta de dezembro de 2006.

Sem pista. Pelas escutas da PF, será difícil o Corinthians rastrear o dinheiro da MSI. Ao explicar como desmontaria seus negócios no Brasil, há um ano, Kia Joorabchian instruía Paulo Angioni: "Abre uma empresa fora, uma empresa dentro". Oficialmente, a MSI seguiria existindo.

Sem pista 2. Em outro diálogo grampeado, em maio de 2007, Renato Duprat diz que a MSI poderia ser cobrada por sua homônima internacional. "Existe a MSI Internacional, que está com uma pista com o West Ham lá, dos jogadores". Só que o elo com o clube inglês já acabou.

Listinha. No plano para fiscalizar o futebol, a Secretaria Nacional de Justiça, chefiada por Romeu Tuma Jr., estuda estabelecer maior controle sobre os agentes de jogador. Uma idéia seria cadastrá-los para que tivessem de dar informações sobre suas ações.

Na gaveta. Seria uma retomada de proposta do relatório da CPI do Futebol, em 2001, que nunca foi aplicada.

Água fria. Congressistas pró-comissão parlamentar para investigar transações no futebol temem que a renúncia de Alberto Dualib esfrie a pressão pela fiscalização.

Indecisão. A diretoria do Palmeiras está confusa sobre a intenção de Edmundo em relação à sua carreira após o final do ano. Primeiro, o jogador indicou que iria parar. Depois, falou em ganhar mais um título pelo clube.

Livre. Afastado por conta da morte de sua mãe, o atacante não será pressionado pelos cartolas a se decidir. Vão esperar ele se definir sozinho.

Mal me quer... Flamengo e Botafogo aproximaram-se da antes inimiga diretoria da Ferj (federação do Rio), mas sem chegar perto do Vasco. Eurico Miranda continua a despertar calafrios em rubro-negros e botafoguenses.

...e mal me quer. O presidente vascaíno também não faz questão de retomar relações com dirigentes dos clubes rivais, Bebeto de Freitas (Bota) e Márcio Braga (Fla). Acha que eles têm que aceitar a derrota na eleição na Ferj.

Replay. Membros da Resgate Santista, oposição no clube do litoral, têm certeza de que Marcelo Teixeira será candidato à presidência novamente no final do ano. Dizem que ele faz jogo de cena ao dizer que sai. E questionam a subserviência do Conselho Deliberativo ao cartola.

Dividida

O juiz não pode tomar decisão pensando se está agradando ou não. Só reclamam quando seu atleta é punido