|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ginete agora pede seletiva na Europa
DA REPORTAGEM LOCAL
Vitor Alves Teixeira ficou
fora dos Jogos Pan-Americanos do Rio, em julho. Disputou as seletivas em solo nacional e recorreu à Justiça
contra a Confederação Brasileira de Hipismo por discordar dos critérios de formação do time.
Para a competição, foi convocado o "europeu" Pedro
Veniss, que não disputou o
classificatório no Brasil.
Agora, quase dois meses
após os Jogos, Teixeira defende que a preparação final
para a Olimpíada de Pequim-2008 seja na Europa.
"O Pan provou que se pode
fazer uma seleção aqui [com
cavaleiros que moram no
Brasil]. O Cesinha [César Almeida, o único classificado
na seletiva nacional] zerou
os dois percursos no dia da
disputa da medalha por equipes", diz Teixeira, relembrando a conquista da medalha de ouro por equipes.
"Mas, para a Olimpíada, o
ideal é pré-seleção de alguns
conjuntos no país para seguir para a Europa, onde devem ser feitas a seleção e a
preparação final para Pequim. Para Olimpíada e
Mundial, é necessário isso,
não em função do cavaleiro,
mas do cavalo", acrescenta.
A definição da equipe na
Europa é bandeira levantada
por nomes como o campeão
olímpico Rodrigo Pessoa e os
cavaleiros "europeus".
A regra valeria para o Pan-2007, mas foi alterada pelo
presidente da CBH, Mauricio Manfredi, em fevereiro,
após assumir a entidade.
A mudança deu início às
divergências que marcaram
as seletivas para os Jogos.
Após a competição, durante o Concurso de Saltos Athina Onassis, Pessoa desabafou. O principal cavaleiro do
país afirmou que a disputa
pela vaga na Justiça foi uma
"briga sem escrúpulos e de
baixo nível" e que o ouro significou um cala-boca.
Na seletiva brasileira, só
um ginete atingiu os parâmetros exigidos, porém a
CBH ainda não decidiu como
será o processo de formação
do time nacional para os Jogos chineses.0(FG)
Texto Anterior: Brasil quer crescer para ir à elite Próximo Texto: Stock Car: Brasília define quem vai para os playoffs Índice
|