São Paulo, domingo, 23 de outubro de 2005

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MEMÓRIA

Jogos e atletas já foram vítimas de atentados

DA REPORTAGEM LOCAL

O uso de eventos esportivos como alvos para atentados terroristas não é um fato inédito. Jogos Olímpicos e até atletas já serviram para que grupos radicais divulgassem idéias ou os usassem como moeda de troca.
O mais trágico caso aconteceu na Olimpíada de Munique, em 1972, quando a delegação israelense foi vítima de um atentado. O grupo extremista palestino Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica na Alemanha, matou dois atletas e fez outros nove de reféns.
Após mais de um dia de negociações, terroristas e reféns foram levados de helicóptero a um aeroporto, onde um avião os esperava. Uma tentativa de resgate da polícia alemã resultou em tiroteio, que ocasionou a morte dos reféns, de cinco terroristas e de um policial.
A Olimpíada prosseguiu, sob protestos do mundo inteiro.
Já em 1996, nos Jogos de Atlanta, nos EUA, uma bomba explodiu no parque Centenário, matando duas pessoas e ferindo 111. Nunca se soube os motivos deste atentado.
O futebol também já foi vítima do terrorismo. Em 1981, o jogador Quini, então principal astro do Barcelona, permaneceu seqüestrado durante 25 dias pelo ETA, grupo que reivindica a independência do País Basco. (TC)


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