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MEMÓRIA
Jogos e atletas já foram vítimas de atentados
DA REPORTAGEM LOCAL
O uso de eventos esportivos
como alvos para atentados terroristas não é um fato inédito.
Jogos Olímpicos e até atletas já
serviram para que grupos radicais divulgassem idéias ou os
usassem como moeda de troca.
O mais trágico caso aconteceu na Olimpíada de Munique,
em 1972, quando a delegação
israelense foi vítima de um
atentado. O grupo extremista
palestino Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica na Alemanha, matou dois atletas e fez
outros nove de reféns.
Após mais de um dia de negociações, terroristas e reféns
foram levados de helicóptero a
um aeroporto, onde um avião
os esperava. Uma tentativa de
resgate da polícia alemã resultou em tiroteio, que ocasionou
a morte dos reféns, de cinco
terroristas e de um policial.
A Olimpíada prosseguiu, sob
protestos do mundo inteiro.
Já em 1996, nos Jogos de
Atlanta, nos EUA, uma bomba
explodiu no parque Centenário, matando duas pessoas e ferindo 111. Nunca se soube os
motivos deste atentado.
O futebol também já foi vítima do terrorismo. Em 1981, o
jogador Quini, então principal
astro do Barcelona, permaneceu seqüestrado durante 25
dias pelo ETA, grupo que reivindica a independência do
País Basco.
(TC)
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