São Paulo, domingo, 23 de novembro de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Personagem

Ao menos um dos encostados do Palmeiras foi contratado apesar do relatório de um funcionário alertar que nos testes ele não foi o craque visto em DVD.
Thiago Treichel chegou em 2006, nunca jogou no time principal e vai e volta de empréstimos. Seu avaliador, Marcelo Vilar, então coordenador técnico, escreveu que ele se mostrou "ineficiente nas finalizações" e que não apresentou nada diferente em relação aos atletas do time B. No vídeo, demonstrava "muita habilidade, grande velocidade e boa visão de jogo".

Mãos lavadas. O relatório sobre Treichel foi concluído por Vilar com a recomendação de que a comissão técnica principal o avaliasse. Acabou contratado porque José Cyrillo Jr., então vice, assinou pré-contrato que previa multa de R$ 19, 9 milhões.

Atestado. Curiosamente, Cyrillo Jr. diz que fechou o contrato baseado no relatório de Vilar. O caso de Treichel será usado por rivais do dirigente para miná-lo na eleição à presidência do Palmeiras.

Amparado. Treichel está sem clube, não treina com o time A e mora num apartamento pago pelo Palmeiras, que arca com seu salário de cerca de R$ 12 mil mesmo quando ele é emprestado.

Ações. Marcelo Teixeira é alvo de brincadeira de cartolas que apostam no interesse do santista em Vanderlei Luxemburgo. Dizem que ele pegou o técnico em baixa, após demissão no Real, e vai resgatá-lo em queda no Palmeiras.

Disque-pizza. Legião de colaboradores de Ricardo Teixeira ficou de cara amarrada por não escoltá-lo em jantar com o presidente Lula, em Brasília. Eles não sabiam que o convite do Grupo Andrade Gutierrez era individual.

Surpresa. Os são-paulinos estão certos de que Juvenal Juvêncio vai premiá-los com cerca de R$ 10 mil para cada um em caso de vitória contra o Vasco. Contam que ele decide de sua cabeça os bichos.

Cartão. Segundo dirigente são-paulino, fora de casa, por segurança, Juvenal não repete o ritual de dar o dinheiro aos jogadores no vestiário.

Sílvio Santos. Pelo relato do mesmo cartola, no Morumbi, Juvenal deixa envelopes com dinheiro numa sala do estádio. Em caso de vitória, pega o elevador e distribui o prêmio no vestiário. Alguns, com medo de assalto, deixam para receber depois.

Pesado. Diretor corintiano que ainda sonha em ter Ronaldo diz que a chance de obter dinheiro para tanto é de 2%. E que, com ele, o clube seria patrocinado por multinacional. Sem o atacante, fica mais atraente para empresas fortes em São Paulo.

Assistência. A oposição ao presidente da confederação de basquete, Gerasime Bozikis, articula união. Para a eleição, em maio, ou Toni Chakmati ou Carlos Nunes deve renunciar em favor do outro.


Colaborou ADALBERTO LEISTER FILHO , da Reportagem Local

Dividida

"Não tem essa de jogo da paz. Se o Vasco cair, vai ser a maior humilhação em 110 anos de história. Então é vida ou morte, é guerra "
De EURICO MIRANDA , ex-presidente do Vasco, sobre Roberto Dinamite, seu sucessor, tentar evitar clima bélico na partida com o São Paulo


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