Equipe de Emerson Leão, que deve utilizar três zagueiros mais uma vez, vai a Santo André para enfrentar o Juventus

Novidade no time será a entrada de Rodrigo Souto, que se recuperou de lesão; lateral Kléber, contundido, prossegue como desfalque

MARIANA CAMPOS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Ainda sem vencer no Paulista, o Santos enfrenta hoje, às 19h30, o Juventus, em Santo André, na tentativa de acabar com o jejum de gols e triunfos.
"É preciso ter paciência. Não adianta querer fazer o gol a qualquer custo, mas estamos trabalhando para que saia logo o primeiro e, como conseqüência, cheguemos à vitória", afirmou o meia Rodrigo Tabata.
O volante Rodrigo Souto, que deve fazer sua estréia no Campeonato Paulista hoje, após se recuperar de lesão na panturrilha, disse que a culpa pelo fato de o time ainda não ter marcado não é só dos atacantes. De acordo com ele, o grupo precisa ter consciência de que a bola precisa chegar livre à frente.
Apesar de não jogar no ataque, Tabata se disse incomodado com a situação. "Não sou o principal responsável por fazer gols, mas tenho como função fazer com que os atacantes façam gols. Nessas duas partidas, não consegui dar nenhum passe que deixasse um companheiro em boa posição. Também estou me cobrando bastante."
Além de não ter marcado gols, o Santos ainda não venceu e tem somente um ponto na tabela de classificação, conseguido no empate com o Palmeiras.
"Além de buscar a primeira vitória, temos de somar três pontos porque as outras equipes estão se distanciando na tabela. Não podemos mais perder pontos", declarou Tabata.
Ontem, no coletivo, o técnico Emerson Leão armou de novo o time com três zagueiros. As únicas mudanças em relação à equipe que pegou o Palmeiras foram a efetivação do zagueiro Domingos, no lugar de Evaldo, e a entrada de Rodrigo Souto, na vaga de Adriano.
"A vontade de jogar é imensa. Quando você vem de férias, está querendo jogar e isso não pode acontecer, é muito ruim. Minha cabeça está focada junto com o grupo para ajudar da melhor maneira", disse Souto.
Ao contrário do volante, que foi liberado pelo departamento médico do clube, o lateral-esquerdo Kléber segue em tratamento e está fora da partida desta noite. Ele sentiu fisgada na virilha durante a partida contra a Portuguesa, na primeira rodada, e não foi liberado.
O zagueiro Betão, que teve o nome relacionado ao rebaixamento do Corinthians em pichação feita no muro do CT Rei Pelé após a derrota na estréia, afirmou ontem que tem recebido elogios e que sente que a torcida começa a reconhecer seu trabalho. "A gente busca essa identificação. Fico contente porque, no último clássico, a torcida reconheceu o esforço e a dedicação. Com certeza, com o tempo isso tende a melhorar."
O time já atuou com dois e três zagueiros, mas, para Betão, isso é indiferente. "Quero jogar, seja com dois ou três."


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