das agências internacionais
e da Reportagem Local

Para complicar ainda mais a situação do COI, novas denúncias de corrupção surgiram ontem.
O presidente do Comitê Olímpico Australiano, John Coates, assumiu que ofereceu dinheiro a dois membros do COI na noite anterior à escolha de Sydney para sede da Olimpíada-2000.
"Em meu ponto de vista, isso (US$ 70 mil) poderia encorajá-los a considerar a possibilidade de votar a favor de Sydney", disse.
Problemas desse tipo levaram o comitê a rever até mesmo seu sistema de escolha de sedes.
O grande problema, aparentemente, é o número de pessoas que votam (114), considerado excessivo, dificultando o controle do comitê sobre as atividades de seus membros (e dos presentes que recebem).
Há propostas para reduzir o grupo decisório. Segundo a assessoria do COI confirmou à Folha, não se sabe, por exemplo, se serão substituídos os dois membros do órgão que renunciaram.
O presidente do Comitê Olímpico Alemão, Walther Troeger, já pediu um comitê com 80 membros ("Há algumas ovelhas negras que temos de apartar", argumentou ele).
Um modelo muito citado para o COI é o da Fifa, que tem um comitê executivo de 24 membros. (RD)



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