São Paulo, domingo, 24 de janeiro de 1999

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Amadorismo preocupa atleta

da Reportagem Local

Uma das reclamações de Juliana Veloso é a falta de apoio integral da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) para que ela possa competir mais vezes no exterior e ganhar mais experiência.
"Às vezes a CBDA paga, mas não é sempre. Muitas passagens ganhamos em programas de milhagem", afirma ela.
"A Juliana não tem nutricionista, psicólogo. Terei que pagar tudo do meu bolso", declara Julio Veloso, 47, pai e técnico da atleta.
O presidente da CBDA, Coaracy Nunes, 60, diz que as declarações de ambos "não têm procedência".
"Ela tem ido a todas as competições, enviada pela CBDA. Fez todas as viagens possíveis e imaginárias", assegura o dirigente, que neste ano contará com uma verba de US$ 3,5 milhões -US$ 2,5 milhões dos Correios e o restante da Centrum (vitamina).
O Mundial de Wellington foi a segunda competição da categoria adulta, com os melhores atletas do mundo, disputada por Juliana.
A primeira foi o Mundial de desportos aquáticos, no ano passado, em Perth, Austrália, em que ela chegou à semifinal e foi a 17ª.
Na última semana, ela disputou seu terceiro evento de alto nível, em Sydney, Austrália.
"A Juliana é fora-de-série e já está pré-convocada (para Sydney). É a melhor saltadora do Brasil e a maior esperança para o Pan-Americano (em julho, em Winnipeg, Canadá). Mas fico chateado porque às vezes alguns atletas se colocam como vítimas", acrescentou.



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