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Amadorismo preocupa atleta
da Reportagem Local
Uma das reclamações de Juliana
Veloso é a falta de apoio integral da
CBDA (Confederação Brasileira de
Desportos Aquáticos) para que ela
possa competir mais vezes no exterior e ganhar mais experiência.
"Às vezes a CBDA paga, mas não
é sempre. Muitas passagens ganhamos em programas de milhagem", afirma ela.
"A Juliana não tem nutricionista,
psicólogo. Terei que pagar tudo do
meu bolso", declara Julio Veloso,
47, pai e técnico da atleta.
O presidente da CBDA, Coaracy
Nunes, 60, diz que as declarações
de ambos "não têm procedência".
"Ela tem ido a todas as competições, enviada pela CBDA. Fez todas as viagens possíveis e imaginárias", assegura o dirigente, que
neste ano contará com uma verba
de US$ 3,5 milhões -US$ 2,5 milhões dos Correios e o restante da
Centrum (vitamina).
O Mundial de Wellington foi a
segunda competição da categoria
adulta, com os melhores atletas do
mundo, disputada por Juliana.
A primeira foi o Mundial de desportos aquáticos, no ano passado,
em Perth, Austrália, em que ela
chegou à semifinal e foi a 17ª.
Na última semana, ela disputou
seu terceiro evento de alto nível,
em Sydney, Austrália.
"A Juliana é fora-de-série e já está pré-convocada (para Sydney). É
a melhor saltadora do Brasil e a
maior esperança para o Pan-Americano (em julho, em Winnipeg,
Canadá). Mas fico chateado porque às vezes alguns atletas se colocam como vítimas", acrescentou.
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