São Paulo, domingo, 24 de fevereiro de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

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As bebidas energéticas embalam críticas veladas de membros da comissão técnica do Palmeiras aos são-paulinos. A conversa no Parque Antarctica é que os atletas do Morumbi exageram nos energéticos antes dos jogos, com aval dos chefes. E que a bebida pode causar exaustão, após efeito inicial positivo, além de não combinar com esportistas. Turíbio Leite de Barros, fisiologista do São Paulo, nega. Diz que a quantidade de cafeína numa lata corresponde a duas xícaras de café. Não faz mal e seu maior efeito é psicológico.




Self-service. O São Paulo só libera os energéticos antes dos jogos, no vestiário. Toma quem quiser. No intervalo e durante as partidas, o consumo da bebida, autorizada pela Fifa desde 2006, é proibido.

Oxigênio. Segundo o fisiologista são-paulino, o clube só ministra energéticos a todos os atletas nos jogos em que sofrem com efeitos da altitude.

Jardineiro. Cartolas do Palmeiras, de fora do futebol, dizem que se não fosse por Luxemburgo, o time teria voltado ao seu estádio no começo do mês, com o campo reformado, mas sem condições.

IPTU. O Palmeiras pedirá para vereadores de Guarulhos tentarem que a prefeitura asfalte o trecho que dá acesso ao CT do clube na cidade, onde treinam atletas encostados.

Como uma luva. Para o são-paulino João Paulo de Jesus Lopes, os erros dos juízes no Paulista respaldam o pedido do clube por árbitros estrangeiros na Libertadores.

Semente. José Roberto Canassa, coordenador da campanha de Aurélio Miguel no São Paulo, reclama de que o clube agora revela poucos talentos. Ex-diretor, ele assinou o primeiro contrato de Kaká.

Agenda. O delegado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal, deve marcar nesta semana depoimentos de Andres Sanchez e Leão. Espera ouvir deles sobre contratações e pagamentos de salários da parceria Corinthians/MSI.

Fantasma. Há no conselho corintiano quem acredite que a MSI possa brecar o projeto de estádio do clube. Ela tem prioridade pelo contrato de parceria, que não teve uma rescisão amigável. Para isso, alguém da empresa teria de encarar a Justiça brasileira.

Doce. Enquanto ainda treinava o Corinthians, Leão foi procurado pelo empresário Renato Duprat, que lhe ofereceu uma sociedade numa casa especializada em doces diet, que pensava em abrir. O treinador disse "não, obrigado".

Orgânico. Nas palavras de Leão, os boatos de que ele havia pedido demissão na última segunda são obra de gente que coloca adubo na semente para colher no futuro. O fruto, no caso, é a sua queda.

Em obras. O Ministério do Esporte pede ao COB que o legado para o Rio seja o carro-chefe da candidatura da cidade aos Jogos de 2016.
Colaborou TONI ASSIS , da Reportagem Local

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"O Luiz Paulo Rosenberg está se arvorando demais, mas a verdade é que ele não apita nada no Clube dos 13"


De EURICO MIRANDA , presidente do Vasco, sobre a postura do vice de marketing corintiano na comissão que discute direitos de TV no C13


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