São Paulo, quinta-feira, 24 de março de 2011

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FUTEBOL

RODRIGO BUENO

@RodrigoBuenoESP
rodrigo.bueno@grupofolha.com.br

A união do Reino Unido daria um belo romance

BALE, Evans e Fletcher poderiam muito bem servir a seleção do Reino Unido. Essa equipe que congrega as quatro federações nacionais britânicas até fez história, conquistando ouros olímpicos no começo do século 20.
Só que, desde os primórdios, Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales nunca deram muito as mãos no futebol, ao contrário do que acontece no rúgbi (os Lions atuam com certa regularidade) e nas outras modalidades nos Jogos.
Isso muito por um poder político que os britânicos não têm hoje no futebol. A Inglaterra foi humilhada na gestão de Blatter. Por mais que seu passado e seu presente justifiquem a organização de uma Copa, ela é elemento estranho na Fifa.
Tanto que a federação inglesa acenou apoiar qualquer concorrente de Blatter. Bin Hammam, ex-aliado do suíço, selou candidatura, e o jornalista Grant Wahl espera por só uma federação que leve a sua causa à Suíça.
Por isso Blatter agendou agora reunião com David Bernstein, o chefe da FA.
Não haveria hora melhor para os britânicos se unirem dentro e fora de campo do que agora. Não foi possível, com Best, Dalglish, Giggs e Rush, mas quem sabe neste sábado, quando o ótimo Bale, o promissor Ramsey e outros encararem a Inglaterra, eles não caiam na real.
A Escócia pega o Brasil também com muitos atletas da Premier League, que pode ter o Cardiff em breve.
O ministro britânico Gordon Brown sugeriu que o Reino Unido disputasse a Olimpíada de Londres com sir Alex Ferguson no comando, mas a ideia, pena, foi abortada. Na disputa que terá jogos em Glasgow e Cardiff, não só ingleses deviam representar o "país-sede".


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