|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Rogério se recupera, e São Paulo é 1º do grupo
Time é pressionado por colombianos, mas vence com boa atuação de seu capitão
Ricardo Nogueira/Folha Imagem
|
|
O zagueiro Alex Silva festeja após marcar, de cabeça, o gol da vitória do São Paulo sobre o Nacional
São Paulo 1
Nacional 0
DA REPORTAGEM LOCAL
O São Paulo teve diante do
Nacional de Medellín uma tarefa dificílima no Morumbi.
Mesmo sem precisar -o Sportivo Luqueño já havia despachado o Audax-, a equipe venceu os colombianos e ficou no
primeiro lugar do Grupo 7.
O time verde da Colômbia foi
ousado o suficiente para não
sentir nenhuma pressão, como
seria costume no Morumbi. E
poderia ter saído do estádio
com um empate pelas excelentes chances que teve.
Coube a Rogério, vilão do 2 a
0 do último domingo ao falhar
no gol de Léo Lima, ser herói e
segurar o resultado de vitória.
Com frieza e elasticidade, o goleiro são-paulino fez uma de
suas melhores atuações no ano.
"Toda derrota traz desânimo,
traz cabeça baixa, mas não tem
que baixar a cabeça. Se estamos
passando por um momento
ruim, é porque há espaço para
melhorar", afirmou o capitão.
Como Muricy esperava, o rival não se entrincheirou. Tentou sair para o jogo, liderado
pelo atacante Villagra, e aos
10min conseguiu o primeiro
lance de perigo no Morumbi.
Passando pelas costas da defesa, Galván recebeu lançamento
e tocou na cara de Rogério, que
defendeu abafando e completou chutando para longe.
Ainda no primeiro tempo,
Córdoba teria outra grande
chance, após driblar Rogério,
mas acabou desarmado. Em
outro lance de perigo, Martinez
avançou pela esquerda e chutou; o capitão são-paulino
-que se redimia de atuação desastrosa no 2 a 0 para o Palmeiras- espalmou.
Aos 39min, Jorge Wagner
pegou rebote pela esquerda e
cruzou. Alex Silva cabeceou firme no ângulo, sem defesa para
Ospina, dando mais sabor à festa. Foi o gol de número 200 do
São Paulo na sua história na Taça Libertadores.
Além da honra do feito, foi
um alívio para o zagueiro, que
havia perdido uma grande
chance na pequena área, em rebote de cabeçada de Adriano.
O segundo tempo começou
com Miranda retornando com
a cabeça enfaixada após um
corte e com belíssima defesa de
Rogério em chute de Zúñiga,
que buscou o ângulo esquerdo.
A pressão do Nacional era
forte, e Muricy reclamava que
seu time não valorizava a posse
de bola, dando ao adversário o
controle da partida. E, na melhor chance que teve de resolver a partida, Adriano teve um
obstáculo em Ospina.
Após um chute cruzado, o
Imperador completou com um
toque rasteiro no canto direito,
mas o goleiro se lançou num reflexo e impediu o segundo.
Pressionado, o São Paulo mexeu. Aos 15min, André Dias
sentiu a perna e deu vaga ao lateral Éder, o que modificava o
esquema de Muricy -do 3-5-2
para o 4-4-2. Aos 23min, Borges deu lugar a Dagoberto, mas
era o Nacional quem levava
mais perigo, incentivado pelo
técnico Óscar Quintabani.
E os colombianos quase conseguiram o empate. Após cobrança de falta de longa distância, Rogério deu rebote, e Díaz
completou para o gol vazio.
Mas o árbitro Carlos Torres assinalou impedimento.
Aos 41min, novamente o Nacional dava mostras de que não
estava morto. Richarlyson perdeu a bola, e Valencia invadiu a
área. O chute, mais uma vez,
parou em Rogério. Com o apito
final de Carlos Torres, a Libertadores não só manteve um favorito como ganhou um time
renascido.0
(MÁRVIO DOS ANJOS)
Texto Anterior: São Paulo se classifica sem susto Próximo Texto: Jancarlos: Rogério confia melhora no time Índice
|