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COPA 2002/ AS CHAVES DA COPA
Maduro, Japão até já planeja segunda fase
Anfitriões lutam com russos e belgas para evitar confronto com o Brasil
Foi-se o tempo em que o Japão
era definido pelo chavão ""futebol
ingênuo". O cabeça-de-chave do
Grupo H é sério candidato à classificação e pode ser duro adversário para o Brasil nas oitavas-de-final. Bélgica e Rússia demonstram
respeito pelos anfitriões. Já a Tunísia, a equipe mais fraca, teme
até levar uma goleada.
Nos últimos 20 meses, só a
França conseguiu derrotar o Japão em seu território. Foi na final
da Copa das Confederações-2001.
O time treinado por Philippe
Troussier possui jogadores de
destaque no futebol europeu, como Hidetoshi Nakata, do Parma,
e Shinji Ono, do Feyenoord.
A defesa é segura e conta com
um goleiro de respeito: Kawaguchi. No meio-campo, há boas opções. A velocidade não é mais a
única arma, pois o toque de bola e
até jogadas individuais fazem
parte agora do futebol local.
Belgas e russos não vivem um
ano dos melhores. Depois de passarem pelas duras eliminatórias
européias (a Rússia foi bem em
grupo difícil; a Bélgica se safou na
repescagem), colheram resultados medianos. Ambos, porém, foram bem contra a atual campeã
mundial, a França, jogando no
Stade de France. Os russos empataram em 0 a 0. Por seu lado, os
belgas venceram por 2 a 1.
A Rússia ficou em quarto lugar
em um quadrangular humilde
que organizou em Moscou.
Enquanto os belgas têm uma
equipe renovada (com os bons
Verheyen e Goor), os russos atuarão com uma equipe de velhos conhecidos, como Mostovoi e Karpin, que jogaram a última temporada no Celta (Espanha), onde
atuam os brasileiros Catanha,
Edu, Vágner e Silvinho.
Assim, os japoneses sonham até
com a primeira posição da chave,
para vingar a campanha em 1998,
sua estréia em Copas, quando
perderam todos os jogos.
A Tunísia lutará para tirar ponto de algum adversário, mas parece uma missão impossível mesmo
estando em uma das chaves mais
fracas da Copa. Dois técnicos sem
nome aceitaram assumir a equipe
depois que Henri Michel, apenas
razoável, abandonou a seleção.
O Grupo H é importante para o
Brasil -muito provavelmente o
segundo colocado da chave pegará o time de Scolari nas oitavas-de-final. Vale a pena ficar atento.
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