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Bruno vence no palco em que o tio Senna reinou
DA ENVIADA A MÔNACO
Naquele dia 23 de maio de
1993, Ayrton Senna entrava para a história ao vencer pela sexta vez o GP de Mônaco e se tornar o maior ganhador nas tortuosas ruas do principado.
Ontem, exatamente 15 anos
depois, seu sobrenome voltou
ao pódio de Montecarlo.
O responsável foi Bruno, 24
anos, sobrinho do tricampeão,
que venceu a quinta etapa da
GP2. Foi a primeira vitória dele
nesta temporada, a segunda na
categoria de acesso à F-1.
"Claro que lembrei do meu
tio quando subi no pódio, mas
especialmente na hora do
champanhe, porque a primeira
coisa que me falaram foi para
estourar para frente", afirmou
o piloto, que comemorou muito
após o triunfo ao lado da mãe,
Viviane, e da irmã Bianca.
"Acho que lembraram de
quando ele estourou o champanhe pra trás e molhou os príncipes. Devem ter imaginado
que era coisa de família."
Além da vitória, Bruno ainda
fez a melhor volta da corrida.
Largando em segundo, ele partiu bem e assumiu logo a primeira posição, de onde só saiu
durante o pit stop. "Foi uma
corrida muito dura, não relaxei
nenhum minuto. E na última
volta meu engenheiro gritava
pelo rádio para eu não brecar
porque a linha de chegada em
Mônaco é no fim da reta."
O piloto disse ter ficado muito emocionado de ver de novo
seu sobrenome vencendo em
Montecarlo. "Foi muito legal
vencer porque este é o maior
desafio que nós temos. Mas não
acho que esta vitória seja um
passaporte para a F-1."
"Não sou diferente de ninguém e não adianta nada ter sobrenome e não ser rápido. Acho
que só o título vai me dar esse
passaporte e estou trabalhando
duro para isso", completou
Bruno, que assumiu a vice-liderança do campeonato, apenas
dois pontos atrás do italiano
Giorgio Pantano. A sexta das 20
corridas da GP2 será hoje.
(TC)
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