São Paulo, sábado, 24 de maio de 2008

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Bruno vence no palco em que o tio Senna reinou

DA ENVIADA A MÔNACO

Naquele dia 23 de maio de 1993, Ayrton Senna entrava para a história ao vencer pela sexta vez o GP de Mônaco e se tornar o maior ganhador nas tortuosas ruas do principado.
Ontem, exatamente 15 anos depois, seu sobrenome voltou ao pódio de Montecarlo.
O responsável foi Bruno, 24 anos, sobrinho do tricampeão, que venceu a quinta etapa da GP2. Foi a primeira vitória dele nesta temporada, a segunda na categoria de acesso à F-1.
"Claro que lembrei do meu tio quando subi no pódio, mas especialmente na hora do champanhe, porque a primeira coisa que me falaram foi para estourar para frente", afirmou o piloto, que comemorou muito após o triunfo ao lado da mãe, Viviane, e da irmã Bianca.
"Acho que lembraram de quando ele estourou o champanhe pra trás e molhou os príncipes. Devem ter imaginado que era coisa de família."
Além da vitória, Bruno ainda fez a melhor volta da corrida. Largando em segundo, ele partiu bem e assumiu logo a primeira posição, de onde só saiu durante o pit stop. "Foi uma corrida muito dura, não relaxei nenhum minuto. E na última volta meu engenheiro gritava pelo rádio para eu não brecar porque a linha de chegada em Mônaco é no fim da reta."
O piloto disse ter ficado muito emocionado de ver de novo seu sobrenome vencendo em Montecarlo. "Foi muito legal vencer porque este é o maior desafio que nós temos. Mas não acho que esta vitória seja um passaporte para a F-1."
"Não sou diferente de ninguém e não adianta nada ter sobrenome e não ser rápido. Acho que só o título vai me dar esse passaporte e estou trabalhando duro para isso", completou Bruno, que assumiu a vice-liderança do campeonato, apenas dois pontos atrás do italiano Giorgio Pantano. A sexta das 20 corridas da GP2 será hoje. (TC)


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