São Paulo, terça, 24 de junho de 1997.



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Altitude será rival menor para México

das agências internacionais

Os jogadores mexicanos acreditam que a altitude de La Paz (a cidade fica a 3.660 m acima do nível do mar) não será o principal obstáculo a ser enfrentado nas semifinais da Copa América.
O time boliviano é encarado como um forte adversário, independente de jogar na altitude.
"Não estamos pensando na altitude de La Paz, e sim nas qualidades da Bolívia, que tem bons jogadores. É a equipe deles que não vai nos deixar respirar", disse o goleiro Adolfo Ríos, o herói da classificação mexicana para a semifinal.
Ríos pegou três pênaltis contra o Equador nas quartas-de-final e ajudou os mexicanos a esquecer um pouco a frustração do país em decisões por penalidades -na Copa de 86, perdeu para a Alemanha; em 95, foi eliminado pelos EUA da Copa América.
"Não estamos acostumados a jogar na altitude, mas trouxemos à Bolívia um time jovem e veloz, que seguramente vai superar isso", disse o goleiro mexicano.
O técnico Bora Milutinovic, mostrando pouca preocupação com a altitude, programou um treino para reconhecimento do gramado do estádio Hernando Siles, o que impede uma viagem a La Paz poucas horas antes do jogo.
O artilheiro Hernández ficou feliz ao saber que não receberá marcação individual dos bolivianos.
Como na Bolívia, a euforia tomou conta do México. Nos festejos pela ida às semifinais, 60 torcedores foram presos, 1 ficou ferido e vários veículos sofreram danos.



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