São Paulo, segunda-feira, 24 de junho de 2002

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MEMÓRIA

Amor e ódio ditam relação do "Atleta do Século" com a CBF

DA REPORTAGEM LOCAL

Desde 1989, quando Ricardo Teixeira assumiu o comando da CBF, Pelé mantém uma relação de amor e ódio com a entidade.
O dirigente chegou ao cargo com o apoio do ex-jogador, mas em seguida cada um foi para um lado do balcão, e a empresa do ex-atleta, a Pelé Sports e Marketing, começou a negociar contratos com a confederação.
A relação foi bem até 1993, quando ambos romperam após Pelé passar a acusar a administração da CBF de corrupção.
O período de afastamento entre os dois coincidiu com a má fase da empresa do ex-jogador.
Em 94, Fernando Henrique Cardoso nomeou Pelé ministro extraordinário dos Esportes. Teixeira passou, então, a articular o grupo de oposição à Lei Pelé, que propunha mudanças na estrutura do futebol brasileiro.
O ex-ministro se recusou a se unir à CBF em 2000, na campanha para que o Brasil fosse sede da Copa de 2006, mas acabou reatando com Teixeira pouco depois, em meio às CPIs do Futebol e da CBF/Nike.
A reaproximação veio quando sua empresa de marketing esportivo, agora com o nome de Pelé Pro, se candidatou a agenciar as partidas da seleção.



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