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MEMÓRIA
Amor e ódio ditam relação do "Atleta do Século" com a CBF
DA REPORTAGEM LOCAL
Desde 1989, quando Ricardo
Teixeira assumiu o comando da
CBF, Pelé mantém uma relação
de amor e ódio com a entidade.
O dirigente chegou ao cargo
com o apoio do ex-jogador, mas
em seguida cada um foi para um
lado do balcão, e a empresa do
ex-atleta, a Pelé Sports e Marketing, começou a negociar contratos com a confederação.
A relação foi bem até 1993,
quando ambos romperam após
Pelé passar a acusar a administração da CBF de corrupção.
O período de afastamento entre os dois coincidiu com a má
fase da empresa do ex-jogador.
Em 94, Fernando Henrique
Cardoso nomeou Pelé ministro
extraordinário dos Esportes.
Teixeira passou, então, a articular o grupo de oposição à Lei Pelé, que propunha mudanças na
estrutura do futebol brasileiro.
O ex-ministro se recusou a se
unir à CBF em 2000, na campanha para que o Brasil fosse sede
da Copa de 2006, mas acabou
reatando com Teixeira pouco
depois, em meio às CPIs do Futebol e da CBF/Nike.
A reaproximação veio quando
sua empresa de marketing esportivo, agora com o nome de
Pelé Pro, se candidatou a agenciar as partidas da seleção.
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