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Donovan se consolida como ídolo nacional
DE SÃO PAULO
Se ainda tivesse sua ruiva
barba, Alexi Lalas a teria posto de molho ontem após ver o
gol de Landon Donovan, 28,
nos acréscimos do jogo.
O espalhafatoso ex-zagueiro, que ajudou os EUA a
chegarem a um mata-mata
de Copa do Mundo, o de
1994, já vislumbra um herdeiro para o título de maior
símbolo do futebol no país.
O gol salvador consagrou
Donovan, que foi eleito, com
justiça, o melhor da partida.
No jogo anterior, ante a Eslovênia, o camisa 10 já havia
se destacado. Foi ele quem
iniciou a reação da equipe,
que perdia por 2 a 0. Marcou
um gol quase sem ângulo e
incendiou seu time, que chegou à igualdade no placar.
E seu status de grande ídolo é acompanhado por um
polpudo salário de R$ 3,8 milhões anuais. Depois de David Beckham, Donovan é o
jogador mais bem pago da liga americana de futebol.
Aos 17 anos, ele já dava
mostras do que poderia se
tornar no futuro. Foi eleito o
melhor jogador do Mundial
sub-17 de 1998, competição
disputada também por Kaká
(na época, Cacá) e Adriano.
Sua boa atuação o levou a
à Copa de 2002. Com só 20
anos, Donovan liderou o time que chegou às quartas de
final. No Mundial seguinte,
teve atuação apagada.
"Passei por tanta coisa nos
últimos quatro anos", disse
ele, lágrimas no rosto, após a
vitória de ontem. "Fico feliz
que isso tudo tenha culminado neste momento."
(MB)
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