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MEMÓRIA
Brasil exportou "gatos", mas não sofreu punição
DA REPORTAGEM LOCAL
O futebol brasileiro, tão
conhecido pela qualidade de
seus jogadores, também ficou famoso no final dos
anos 90 pela exportação de
"gatos", jogadores que adulteraram documentos para
conseguir sucesso.
O Estado do Maranhão,
em especial, lançou vários
"gatos" no mundo. Oliveira
chegou a defender a Bélgica
na Copa-98. Clayton, zagueiro que também é maranhense, defendeu a Tunísia em 98
e também no Mundial-2002.
Sandro Hiroshi virou o
grande símbolo do jogador
"gato" no país. A Folha revelou em 1999 que o jogador
teve seus documentos falsificados, o que gerou uma "caça" aos jogadores irregulares
no país -esses receberam
suspensões da CBF.
A Fifa já puniu outros países, como o México, pelo uso
de jogadores com idade irregular em competições de juniores, mas não tomou nenhuma medida contra o
Brasil, que usou "gatos" em
torneios da categoria.
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