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Brawn afirma
que rivalidade
ajudou times
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
De acordo com Ross Brawn,
diretor técnico e homem responsável por traçar as estratégias da Ferrari, a rivalidade
existente entre os dois principais times da F-1, em vez de
prejudicar, acabou beneficiando as duas equipes, fazendo
com que uma obrigasse a outra
a se desenvolver.
"Acho que o desenvolvimento dos dois times foi incrível. É
por isso que nós (Ferrari e
McLaren) ficamos tão à frente
dos outros", declarou.
Brawn admitiu que a competição com a McLaren obrigou a
Ferrari a repensar sua estratégia na metade da temporada.
"Basicamente nós percebemos que não estávamos fazendo um trabalho bom o bastante. Nosso carro não mudou, o
que mudou foi nosso método
de trabalho", disse o ferrarista.
Segundo ele, o segredo da
Ferrari foi tornar as coisas menos complexas. "Estávamos
tentando o máximo. As coisas
estavam ficando um pouco
confusas, então demos um
passo para trás e mantivemos
as coisas mais simples."
Outro homem-forte da equipe italiana, o diretor esportivo
Jean Todt, disse ontem que pode não permanecer na Ferrari
por muito mais tempo. Seu
contrato termina no final da
temporada do ano que vem.
Depois que Michael Schumacher venceu o GP do Japão, há
pouco mais de duas semanas, e
acabou com o jejum de 21 anos
da equipe sem conquistar um
Mundial de Pilotos, Todt afirmou que não pretende definir
seu futuro "correndo".
A quarta vitória consecutiva
do piloto alemão, anteontem,
no GP da Malásia, selou a conquista do décimo Mundial de
Construtores pela Ferrari.
Todt afirmou que está satisfeito com a dupla conquista.
"Vim para a Ferrari para fazer
isso (conquistar os dois Mundiais) e estou muito feliz por
ter cumprido meu objetivo."
"Não pretendo trabalhar para o resto da vida como tenho
feito nos último anos", disse.
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