São Paulo, segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Próximo Texto | Índice

Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Clássico

O fato de o Corinthians não poder usar o Anhangabaú para a sua festa pela volta à série A criou mal-estar entre o clube e o Ministério Público. Os corintianos souberam que não poderiam se instalar no local por causa de festejo da torcida Independente, marcado para anteontem em sua sede, também na região central. O Corinthians queria que o promotor Paulo Castilho, engajado no combate à violência nos estádios, interferisse para adiar a festa são-paulina. Avalia que o clube foi menos ouvido do que uma organizada.



Sem testemunhas. Antes de almoçar com seus diretores, Juvenal Juvêncio conversou por cerca de meia hora ontem com Milton Cruz, auxiliar de Muricy Ramalho. O fato de ninguém mais ter sido convidado a participar dá segurança ao cartola de que a conversa não vai vazar.

Carro-bomba. Segundo funcionários do hotel em que o São Paulo se hospedou no Rio, os rojões que atormentaram os jogadores durante a madrugada foram deixados numa caixa na calçada e acesos por vascaínos que fugiram num carro. A polícia esboçou perseguição, sem sucesso.

007. Juvenal Juvêncio surpreendeu parte de sua diretoria. Alguns dirigentes diziam que ele teria de assistir ao jogo das tribunas de São Januário, pois a partida não seria transmitida pela TV no Rio. Os assessores do presidente, porém, viajaram com um equipamento que permitia a captação da imagens via satélite.

Máscara. Enquanto preparavam-se para ir a São Januário, os são-paulinos lembravam que já tiveram problemas em outros estádios. Contam que o mau cheiro no vestiário do Canindé, por exemplo, fez a equipe ter saudades do gás no Parque Antarctica.

Pessoal. Dirigente palmeirense defende que o técnico Vanderlei Luxemburgo pague do seu bolso o reforço de segurança providenciado pelo clube após a briga dele com a Mancha Alviverde.

Carnê. O Santos renegocia com banco os empréstimos que fez com cotas de TV como garantia. O clube está dividindo em mais vezes as parcelas.

Cobra. No Pacaembu, anteontem, cartolas da FPF reclamavam da presença cada vez mais constante na entidade do conselheiro corintiano André Luiz de Oliveira, o André Negão. Apelidado de "primeiro-ministro" pela oposição, ele tem cada vez mais espaço no Parque São Jorge.

Galo. Oliveira, que acompanhou Andres Sanchez a uma reunião na federação, disse que não precisa do presidente corintiano para ir à entidade. "Freqüento a federação faz tempo e nunca ninguém reclamou", declarou ele.

Flerte. Marlene Matheus, ex-vice de Andres Sanchez, irá se reunir com os dois candidatos de oposição à presidência do Corinthians. Irá almoçar com Osmar Stábile e jantar com Paulo Garcia.

Colaborou EDUARDO ARRUDA , da Reportagem Local

Dividida

"Contratar o Luxemburgo é como casar com miss. É legal, mas dá muita dor de cabeça"


De MARCO AURÉLIO CUNHA , superintendente de futebol do São Paulo, sobre a crise palmeirense


Próximo Texto: São Paulo já comemora o hexa
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.