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WINDSURFE
Dora Bria será homenageada com nome de logradouro
DA SUCURSAL DO RIO
Morta aos 49 anos em um
acidente de carro, a ex-windsurfista Dora Bria vai ser homenageada pela Prefeitura
do Rio. O prefeito Cesar
Maia (DEM) anunciou que
um logradouro ganhará o nome da ex-atleta. O local, porém, ainda não foi definido.
O corpo de Dora foi enterrado ontem no cemitério do
Caju, no Rio. A ex-atleta
morreu no final da tarde de
terça-feira na BR-040, em
São Gonçalo do Abaeté (366
km de Belo Horizonte).
""A Dora combinou a condição de atleta vitoriosa com
sua sensibilidade artística e
social. Trabalhou conosco
em inclusão social pelo esporte. Somando à sua beleza,
exaltava a mulher carioca",
declarou o prefeito.
De acordo com a Polícia
Rodoviária Federal, o acidente ocorreu após Dora
perder o controle da caminhonete que dirigia, rodar na
pista e bater de frente com
uma carreta. Após o choque,
o veículo capotou e saiu da
pista. Ela morreu no local.
No velório, uma bandeira
do Vasco cobriu o caixão da
ex-windsurfista. Torcedora e
ex-atleta do clube carioca,
Dora foi homenageada na
noite de anteontem pelo time. Antes da partida do Vasco diante do Americano, em
São Januário, jogadores e
torcedores fizeram um minuto de silêncio.
Medalha de ouro no Pan
de 2007 na prancha a vela,
Ricardo Winicki, o Bimba,
disse que o windsurfe perdeu
a sua grande estrela e comparou Dora ao técnico do Vasco, Romário. ""O que mais
marcou na sua carreira foi a
divulgação que ela trouxe ao
esporte. As pessoas sempre
me perguntavam se eu conhecia a Dora. Era o nosso
Romário", afirmou Bimba.
O presidente da Associação Brasileira de Windsurfe,
Teca Lenz, disse ontem que a
entidade pretende criar um
prêmio ou uma competição
anual em homenagem a Dora. Ele informou que o número usado pela ex-atleta
em competições (BRA222)
será ""aposentado" nos torneios. ""É uma homenagem
que faremos à nossa musa e a
uma das maiores atletas do
nosso esporte", disse Lenz.
Dora Bria, que fazia windsurfe de onda, foi seis vezes
campeã brasileira, tricampeã
sul-americana e ficou entre
as cinco melhores do mundo
em ondas gigantes entre
1990 e 1995.
Depois que deixou de competir, em 2000, dedicou-se a
projetos sociais e ao "free
surf", uma espécie de caça às
ondas perfeitas.
""A Dora era o grande nome
do windsurfe brasileiro.
Abriu muitas portas para todos nós, fez muita coisa pelo
esporte. Além disso, era simpática, comunicativa. Ela pegava ondas muito grandes
mesmo", disse o catarinense
Kauli Seadi, bicampeão
mundial de windsurfe, ao site Globoesporte.com.
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