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Substância é nova em controles
DA REPORTAGEM LOCAL
A darbepoetina, substância encontrada no antidoping do espanhol Johann Muehlegg e da russa
Larissa Lazutina, é um medicamento desenvolvido recentemente. A droga é obtida pela da manipulação genética de células do
ovário do hamster chinês. O roedor vive nas estepes da China e
chegou aos EUA como animal para pesquisas em laboratório.
Na medicina, a darbepoetina é
utilizada como estimuladora da
produção de glóbulos vermelhos.
É usada em pacientes com insuficiência renal crônica e câncer. No
esporte, seu uso promove uma
melhora na resistência física.
A Aranesp, seu nome comercial, obteve, em setembro de 2001,
a aprovação da FDA (Foods and
Drugs Administration, agência
dos EUA que regulamenta a utilização de medicamentos). A droga
também foi liberada, no ano passado, pela União Européia.
O novo medicamento é considerado mais eficaz que a EPO
(eritropoietina), droga similar,
que já tem sido detectada em controles no ciclismo e atletismo. Ela
apresenta um efeito mais duradouro que a EPO. Por isso, pode
ser tomada em menores doses.
Os esportistas que a utilizam,
contudo, estão sujeitos a vários
efeitos colaterais, como parada
cardíaca, convulsão, hipertensão,
isquemia e infarto do miocárdio.
Muehlegg foi o primeiro atleta a
ser pego no antidoping pela darbepoetina. Na Volta da Itália de
ciclismo de 2001, porém, a droga
já fora encontrada pela polícia,
em revista ao quarto de ciclistas
que participavam da prova.
(ALF)
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