DA REPORTAGEM LOCAL

Os organizadores acreditam que, em certos aspectos, o Pan-Americano de Clubes tem potencial até para superar o torneio continental tradicional, que, em 2007, teve 5.633 atletas no Rio de Janeiro.
""Em termos de participantes, o Pan de clubes irá superar o Pan tradicional", afirmou o presidente da Confederação Pan-Americana de Clubes, o uruguaio Ignácio Aloise.
Para exemplificar seu argumento, diz que, além das provas de 4 x 100 m tradicionais, haverá torneios alternativos, nos quais o primeiro corredor será um infantil, o segundo, juvenil, o terceiro, adulto, e o quarto, sênior.
""Se levarmos em conta que todas as categorias estarão contempladas, haverá mais participantes do que no Pan que já existe", diz Aloise. ""Os Jogos serão um espaço democrático, mostrarão que o esporte é algo amplo, que engloba gente de todas as idades."
Para ele, o Pan de clubes contemplará, assim, o alto nível, mas também atenderá a ""quem gosta da competição, sem se preocupar com triunfos e recordes". ""Valorizará os clubes e as famílias, que são a base dos clubes."
Ao mesmo tempo, Aloise lembra que o alto rendimento também estará representado. ""Eles [atletas da elite] estarão próximos dos demais competidores, no mesmo espaço."
Segundo a Opadec, o Pan de clubes servirá para fundamentar que os clubes são uma base importante do esporte em todos os países do mundo.
""O evento trará a atenção do governo para o fato de que é necessário um olhar especial em direção aos clubes, mas não necessariamente na forma de dinheiro. Aliás, todos os governos deveriam criar formas de apoio aos clubes", declara Aloise.
""No Brasil, sei que 77% da delegação que esteve em Pequim está ligada aos clubes." (EO E JEM)


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