|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Rigoroso, chefe dá nota sete e pede prisões
DO ENVIADO A GOTEMBURGO
Após a fácil vitória sobre o
Chile, o técnico Dunga deu
opiniões "numéricas" sobre
a atuação de sua equipe e sobre as invasões ao gramado
em jogos da seleção brasileira. E nos dois casos ele foi
bastante rigoroso.
"É uma falta de educação
tremenda [a invasão dos fãs].
Isso acontece porque falta
punição. Deixa eles três ou
quatro dias na cadeia para
ver como aprendem", disse o
treinador, isentando os organizadores de culpa. "Eles colocaram 300 policiais, mas
não adianta."
Quanto ao seu time, Dunga
esteve longe de mostrar euforia. "Dou nota sete para o
time. O placar de 4 a 0 não
mostra o que foi o jogo. Fizemos dois gols de bola parada", disse o treinador, que
elogiou a atuação de Daniel
Alves e o trabalho de Kaká.
"Tive liberdade para me movimentar", disse o meia,
aprovando o esquema de seu
chefe, que faz mistério, mas
que deve repeti-lo na terça-feira, contra Gana.
O treinador confirmou
que tratou com os jogadores
sobre o assunto Copa América. "Já falei com eles. Agora é
esperar a decisão de cada
um", falou Dunga sobre a
possibilidade de alguns de
seus comandados pedirem
dispensa. Ronaldinho logo
tratou de dizer que ainda não
tomou decisão alguma.
"Ainda faltam 11 jogos pelo
Campeonato Espanhol. Só
depois disso vou tomar uma
decisão. Mas eu gostaria de
disputar todas as competições com a seleção", disse o
jogador, que negou ter conversado com o presidente do
Barcelona sobre o assunto
-a imprensa espanhola diz
que Joan Laporta não quer
seu jogador na Copa América
da Venezuela.
Do lado chileno, o jogo acabou com o técnico Nelson
Acosta batendo boca com a
imprensa do país da seleção
que dirige. Isso depois de o
treinador abusar da ironia ao
dizer que seu time evoluiu
em relação ao último jogo
contra o Brasil (derrota de 5
a 0). "Agora sofremos um gol
a menos", afirmou
(PC)
Texto Anterior: Dunga muda tudo na seleção, e Brasil goleia Próximo Texto: Santos é o mais eficaz na elite mundial Índice
|