Vânia Ishii e Daniel Hernandes, com um título e um vice cada um no evento, estão fora dos Jogos do Rio

LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL

Doze dos 14 titulares da equipe brasileira que disputará o judô dos Jogos Pan-Americanos estão definidos. Todos estarão em ação hoje, em Vitória (ES). Os homens têm desafio com a equipe russa; as mulheres, com a seleção feminina sub-23.
O último corte da equipe -que ainda não foi comunicado aos judocas- deixará fora do Pan do Rio dois ex-campeões do evento, a meio-médio (até 63 kg) Vânia Ishii e o pesado (acima de 100 kg) Daniel Hernandes, apurou a Folha.
Eles têm também duas pratas em Jogos Pan-Americanos. Hernandes venceu em 2003 e foi vice em 1999. Vânia foi vice na edição passada, em Santo Domingo (DOM), e campeã na anterior, em Winnipeg (CAN).
Todo o time feminino já foi escolhido. As selecionadas são: Daniela Polzin (até 48 kg), Érika Miranda (até 52 kg), Danielle Zangrando (até 57 kg), Danielle Yuri (até 63 kg), Mayra Aguiar (até 70 kg), Edinanci Silva (até 78 kg) e Priscila Marques (acima dos 78 kg).
As dúvidas que a comissão técnica ainda tem são no meio-leve (até 66 kg) e no meio-médio (até 81 kg) masculinos, respectivamente, entre João Derly e Leandro Cunha e entre Flávio Canto e Tiago Camilo.
Denilson Lourenço (até 60 kg), Leandro Guilheiro (até 73 kg), Carlos Honorato (até 90 kg), Luciano Corrêa (até 100 kg) e João Gabriel Schilliter (acima de 100 kg) já foram selecionados pela confederação.
Segundo o cronograma da entidade, os nomes dos convocados para o Pan só serão oficialmente divulgados no início de maio, depois da etapa brasileira da Copa do Mundo.
Os dirigentes não querem que os cortados percam a motivação e continuem em alto nível, para substituírem os titulares em caso de imprevistos, como contusão ou estouro no peso limite da categoria.
Anteontem, em assembléia com os presidentes das 27 federações, foram aprovadas mudanças no estatuto da confederação, por 21 votos a 6.
A Confederação Brasileira de Judô declara que as alterações -incluindo a disposição que prevê expressamente a hipótese de infinitas reeleições do presidente- visam adequar o documento à nova realidade jurídica nacional, no âmbito do novo Código Civil.


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