São Paulo, terça-feira, 25 de maio de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Só exame separa Vágner da Rússia

PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL

A transferência do atacante Vágner para o CSKA depende apenas da realização de exames médicos no jogador.
Vágner deverá passar pelos testes no Brasil ainda nesta semana e os resultados serão passados para o clube russo.
A proposta feita pelo CSKA ao Palmeiras já está toda detalhada, como queria o presidente Mustafá Contursi, e aprovada pela equipe do Parque Antarctica.
O total da transação é de cerca de US$ 9 milhões (R$ 26,7 mi, aproximadamente). Desse valor, o jogador, que terá salários de US$ 100 mil mensais, ficará com US$ 1,5 mi. Dos US$ 7,5 milhões restantes, o Palmeiras embolsará 60% desse valor, o que equivale a US$ 4,5 milhões (R$ 13,4 mi).
Os outros 40% do montante, US$ 3 milhões (R$ 10,1 mi) irão para Gilmar Rinaldi, ex-empresário de Vágner que levou o atacante para o Parque Antarctica.
Mas, apesar de se desvincular agora de sua principal revelação nos últimos anos, o Palmeiras ainda deverá lucrar com Vágner.
É que, numa eventual transferência do atacante para outro time, o clube paulista terá direito a ficar com uma porcentagem, que está sendo acordada entre 15% e 20%, do lucro excedente da transação em relação ao valor pago em sua saída do Palmeiras.
O jogador deverá ficar na Rússia até que a janela para negociações no meio da temporada européia (de dezembro a janeiro) se abra para então passar a jogar num clube do futebol inglês -possivelmente o Chelsea, do bilionário russo Roman Abramovich.
A diretoria palmeirense também quer esperar a liberação da documentação de Jardel e fazer sua apresentação junto com o anúncio oficial da negociação de Vágner. Jardel ainda aguarda uma resolução de seu imbróglio com o Ancona (ITA), que não o liberou como forma de barganhar um acordo para que o atacante abrisse mão do que tem a receber do clube italiano.
Além de Vágner, outros jogadores podem deixar o clube. Magrão foi sondado pelo Atlético de Madri (ESP). Já Pedrinho, incluído pela torcida organizada Mancha Aliviverde numa lista de jogadores que quer ver dispensados do Palmeiras, se sentiu ofendido com o protesto e disse que pedirá uma reunião com os dirigentes palmeirenses. "Se o pensamento da diretoria for igual ao da torcida, a gente senta e conversa sobre o meu futuro", declarou ontem o meia palmeirense.


Texto Anterior: Participação de Citadini no futebol diminuirá
Próximo Texto: Palmeiras adia anúncio de treinador
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.