São Paulo, domingo, 25 de maio de 2008

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Na Europa, restrições são maiores

DA REPORTAGEM LOCAL

Assim como acontece no Brasil, clubes europeus costumam adotar a negociação de contratos de TV de campeonatos em um único pacote, a cargo de uma entidade.
A Comissão Européia aceita esse modelo, mas estabelece uma série de restrições.
É a mesma linha que o governo brasileiro seguiu ao condenar certos termos do acordo do Brasileiro-2009.
Para a Comissão da União Européia, a comercialização centralizada de direitos com exclusividade por longa duração é prejudicial ao mercado, pois restringe as opções.
Sua posição sobre a relação futebol e TV só aceita o modelo porque, no seu entender, beneficia os clubes, com solidariedade financeira e aumento dos valores.
Mas veta contratos longos e a venda de todos os direitos, como os de internet e telefonia, a apenas uma empresa. Segundo a União Européia, isso poderia fechar o mercado e agravar problemas concorrenciais.
Nessa linha, a Secretaria de Direito Econômico vetou a venda unificada de todos os direitos pelo Clube dos 13 para a Globo. Exigiu a separação de telefonia e internet.
A SDE ainda pediu mais um pacote de jogos em TV aberta e o fim da cláusula de preferência em eventuais negociações de renovação.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), agora, vai analisar se aprova esses pontos.
As cláusulas de renovação automática dos contratos também são condenadas pela Comissão Européia. Embora aprove o modelo de negociação centralizada, o órgão encoraja negociações em separado de clubes de países como a Holanda, a Itália e a Inglaterra. (RM)


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