|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Na Europa, restrições são maiores
DA REPORTAGEM LOCAL
Assim como acontece no
Brasil, clubes europeus costumam adotar a negociação
de contratos de TV de campeonatos em um único pacote, a cargo de uma entidade.
A Comissão Européia aceita esse modelo, mas estabelece uma série de restrições.
É a mesma linha que o governo brasileiro seguiu ao
condenar certos termos do
acordo do Brasileiro-2009.
Para a Comissão da União
Européia, a comercialização
centralizada de direitos com
exclusividade por longa duração é prejudicial ao mercado, pois restringe as opções.
Sua posição sobre a relação futebol e TV só aceita o
modelo porque, no seu entender, beneficia os clubes,
com solidariedade financeira
e aumento dos valores.
Mas veta contratos longos
e a venda de todos os direitos, como os de internet e telefonia, a apenas uma empresa. Segundo a União Européia, isso poderia fechar o
mercado e agravar problemas concorrenciais.
Nessa linha, a Secretaria
de Direito Econômico vetou
a venda unificada de todos os
direitos pelo Clube dos 13 para a Globo. Exigiu a separação de telefonia e internet.
A SDE ainda pediu mais
um pacote de jogos em TV
aberta e o fim da cláusula de
preferência em eventuais negociações de renovação.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), agora, vai analisar se
aprova esses pontos.
As cláusulas de renovação
automática dos contratos
também são condenadas pela Comissão Européia. Embora aprove o modelo de negociação centralizada, o órgão encoraja negociações em
separado de clubes de países
como a Holanda, a Itália e a
Inglaterra.
(RM)
Texto Anterior: Público: Para Globo, futebol é apenas mais um Próximo Texto: Au revoir, Guga! Índice
|