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Maurren vive semana de torcedora e celebridade e se classifica pelo índice
DA REPORTAGEM LOCAL
A agitação era evidente. Nem
era preciso ouvir os berros de
"vai Keilaaa, acredita" que precediam os saltos da companheira na final do salto triplo
do Troféu Brasil de atletismo.
Fora da pista, Maurren Maggi, 31, batia palmas para animar
a colega Keila Costa em suas
tentativas no salto triplo. Ambas as saltadoras são orientadas pelo técnico Nélio Moura.
Quando a colega ia bem,
Maurren, que estava sentada,
deixava o assento para vibrar.
Aplaudia. Às vezes, levantava-se e agarrava a grade que a separava da pista. Já quando Keila errava, Maurren, arqueada,
batia as mãos nas coxas, voltava-se para uma colega e balançava negativamente a cabeça.
"É mais difícil torcer do que
competir", disse Maurren, que,
com a vitória de Keila, herdou a
classificação no salto triplo por
critérios técnicos ao Pan-07.
Também ficou frustrado
quem esperava ver Maurren
anteontem. Na lista de saída do
salto em distância, a sua especialidade, preferiu se poupar.
"É uma dor estranha aqui",
disse Maurren, apontando para
a coxa esquerda, sobre a lesão
que a tirou da competição. A organização fora informada de
que as dores eram nas costas.
Dona do melhor índice nacional, foi confirmada para o
Pan. "Não haverá problemas.
Até porque os exames não mostram nada, não aparece nada
nas imagens", diz Moura.
Se não pôs os pés nas pistas,
Maurren era onipresente nos
quatro dias do evento. Além de
torcer, ia à área de aquecimento bater papo e, em outras dependências, atendia aos fãs.
"A popularidade está como
em 2003 [antes de ser pega em
antidoping]", diz Maurren, que
de uma admiradora ganhou um
cãozinho de pelúcia de 50 cm.
"É um presente de aniversário
[faz 31 anos hoje], ainda não
tem nome", disse.0
(EO)
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