São Paulo, sexta-feira, 25 de junho de 2010

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Marfinenses torcem pelo Brasil e precisam de goleada histórica

Saldo de gols desfavorável faz equipe africana jogar a toalha

DOS ENVIADOS A DURBAN

O breve histórico da Costa do Marfim nas Copas mostra o quanto é improvável sua missão ser cumprida hoje contra a Coreia do Norte.
Além de precisar de uma derrota de Portugal para o Brasil, os africanos têm que vencer os asiáticos para avançar às oitavas de final.
Só que a diferença no saldo de gols entre Costa do Marfim e Portugal é enorme (-2 para o time africano e 7 para os europeus).
Assim, se os lusos, por exemplo, forem batidos pelos pupilos de Dunga por 1 a 0, os africanos teriam que vencer os norte-coreanos por oito gols de diferença.
Isso é bem mais do que toda a artilharia marfinense nos cinco jogos que o país já fez por Mundiais. Nesses confrontos, o time balançou as redes seis vezes.
A descrença na missão da Costa do Marfim é tão grande que Carlos Queiroz, o técnico de Portugal, deve até poupar titulares no jogo com o Brasil.
Os atletas da Costa do Marfim já jogaram a toalha. "As expectativas eram enormes, tínhamos a obrigação de ir bem [por jogarem pela primeira vez na África]. Mas essa pressão mais nos estressou que outra coisa, talvez até tenha inibido os nossos talentos", disse, ao site da Fifa, o meia-atacante Kalou.
Do lado norte-coreano, a expectativa é que o time leve ao menos um ponto na sua despedida.
(EAR, MF, PC E SR)


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