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Ministério não
abre mão de
esticar Nacional
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério do Esporte está
irredutível na decisão de ampliar o tempo de duração do
Campeonato Brasileiro-2003.
A disputa do torneio em oito
meses é um dos principais pilares do projeto de modernização e moralização do futebol,
encabeçado pelo ministério.
A fórmula do calendário para
2003 surgiu com os trabalhos
do Grupo de Estudos Especiais
formado pelo ministério, que
contou com a presença de Ricardo Teixeira, presidente da
CBF, entre outros.
Também participou da comissão o senador Geraldo Althoff (PFL-SC), que foi relator
da CPI do Futebol.
O modelo final, que ganhou o
apoio da TV Globo, deixa dez
datas reservadas para os campeonatos estaduais, o que contraria frontalmente os interesses das federações, inclusive as
de São Paulo e Rio de Janeiro.
Os principais clubes do país
também são favoráveis à ampliação do Brasileiro, que começaria no primeiro semestre
e só acabaria em dezembro.
Segundo o ministério, somente uma reformulação radical do calendário pode iniciar a
recuperação financeira dos clubes. Já as federações dizem que
o modelo proposto pela TV e
pelo governo vai representar a
falência completa das pequenas agremiações.
O cenário atual é o mesmo do
final do ano passado, quando
federações e clubes racharam a
elite do futebol brasileiro.
Na ocasião, no entanto, acuada pela CPI do Futebol, no Senado, a CBF tomou partido das
federações e chegou a ameaçar
não reconhecer as equipes que
aderissem à Liga Nacional de
Clubes, que será responsável
pelo Campeonato Brasileiro do
ano que vem.
Uma definição para o caso só
deverá ocorrer em setembro.
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