UOL


São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 2003

Próximo Texto | Índice

PAINEL FC

Unidos na dor
Os grandes clubes voltaram a firmar um pacto silencioso para não inflacionar ainda mais o mercado futebolístico. Ficou acordado que não entrarão em leilão por jogadores do exterior que queiram ser repatriados, prática que, para eles, só beneficia os empresários.

Salário de primeira
O Palmeiras ficou também de avisar aos outros grandes se for procurado por empresários de atletas que atuam no Brasil e querem aumento. O regulamento do Nacional só permite ao jogador trocar de clube na mesma divisão se tiver atuado no máximo duas vezes por seu time.

Retirada estratégica
Alegando problemas particulares, o diretor de futebol palmeirense Fernando Gonçalves pediu uma licença de 15 dias. Ele está rompido com o técnico Jair Picerni e recebe críticas de integrantes da cúpula do clube.

Testemunha ocular
Dizendo-se prejudicado pelas arbitragens do Brasileiro, o Vasco manda um enviado especial aos sorteios de juízes realizados na CBF. O representante do clube é o ex-árbitro Pedro Carlos Bregalda, que quase sempre é a única testemunha presente.

Culpa do governo
Suspenso no STJD pelas patuscadas em Corinthians x Santos, o juiz Sálvio Spindola foi à CBF pedir desculpas a Armando Marques. Mas jogou a culpa na crise econômica: disse que, no dia do clássico, teve de demitir quatro funcionários de sua firma -e que ficou abalado.

Carnaval 1 x 0 Futebol
A CBF marcou para as 9h o jogo entre Fortaleza e Ponte Preta, no domingo, pelo Brasileiro. A justificativa para o inusitado horário é o Fortal, carnaval fora de época da capital cearense. É que, à tarde, período previsto originalmente para a partida, quase todo o policiamento estará mobilizado para a festa.

Amizade a toda prova
Ricardo Teixeira acompanhou a vitória do Brasil sobre os EUA, anteontem, em Miami, ao lado do amigo Wagner Abrahão, da SBTR. Para quem não lembra, é a operadora que lesou mais de 700 pessoas na Copa da França e acabou multada pela Embratur. E que continua parceira da CBF.

Grand monde
Boa parte do PIB brasileiro foi ao Orange Bowl ver a seleção sub-23. Próximos ao presidente da CBF, nas tribunas do estádio estavam, entre outros, Abram Szajman (Grupo VR) e Moise Safra (Banco Safra).

Tapas e beijos
Apesar de criticar o SBT por não ter exibido ao vivo jogos da seleção na Copa Ouro, a Traffic divulgou nota ontem exaltando a boa audiência obtida pela emissora durante a transmissão do VT da partida: média de 12 pontos no Ibope, a mesma da Globo no período.

Pelo Brasil afora
O grupo mineiro que obteve liminar contra a CBF há duas semanas entra hoje com outra ação. Quer que a entidade marque um prazo para novas eleições e a federalização do pleito.

Intrincado
O presidente do STF, Maurício Corrêa, pediu que o advogado-geral da União e o procurador-geral da República sejam ouvidos na ação que o PP move contra o Estatuto do Torcedor. Diz que a matéria "envolve questões intricadas e polêmicas".

Caos
A delegação de remo da Argentina, uma das primeiras a chegarem ao Pan, revoltou-se no aeroporto de Santo Domingo. Cansada de aguardar pelas credenciais, trancadas num armário cuja chave sumira, foi para o hotel sem o documento.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do advogado Marcílio Krieger, que argumenta que a substituição da suspensão de Fábio Luciano por cestas básicas, feita pelo STJD, não encontra respaldo no CBDF, sobre Luiz Zveiter, presidente do tribunal:
- Ele fez uma interpretação equivocada do CBDF. Não é aplicando uma multa em excesso que se moraliza o futebol.

CONTRA-ATAQUE

Mulher não batiza

A participação feminina no futebol tem crescido a cada ano, não só nas arquibancadas, como também em campo -a ponto de as mulheres terem uma Copa do Mundo só delas.
Apesar disso, ainda são pouco lembradas quando o assunto é batizar um estádio de futebol.
Na verdade, praticamente não são lembradas. Está no interior paulista aquela que é, provavelmente, a única praça esportiva com nome feminino do mundo.
Inaugurado em 1949, o estádio Tereza Breda, da pequena cidade de Olímpia (a 434 km de São Paulo), homenageou a mulher de Natal Breda, "rei do algodão" nos anos 40 e um dos benfeitores da cidade, que doou o terreno para a construção do campo.
Quando a dona-de-casa Tereza morreu, o clube, para homenagear o mecenas, batizou o estádio com o nome da falecida.


Próximo Texto: Com Gustavo Nery no gol, São Paulo perde e estaciona
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.