|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Mano disciplina sem pôr atleta na camisa de força"
DE SÃO PAULO
Mano Menezes tem a carreira marcada pela disciplina
e por impor sua forma de comandar os times sem precisar apelar para a força.
Natural de Passo do Sobrado (RS), começou no futebol
no Rosário, time de várzea da
cidade, cujo presidente era
Omar Menezes, seu pai.
Por volta dos 16 anos, mudou-se para Venâncio Aires,
onde trabalhou na indústria
de tabaco e se tornou jogador
profissional de futebol.
Zagueiro limitado, encerrou a carreira aos 26 anos, no
Guarani de Venâncio Aires.
Cursou educação física em
Santa Cruz do Sul e teve o seu
primeiro trabalho no Sesi.
Depois, foi técnico da base
do Guarani de Venâncio Aires, onde teve a primeira
chance no time principal
após estágios nas bases de
Caxias, Inter e Cruzeiro.
Destacou-se ao levar o XV
de Novembro ao terceiro lugar na Copa do Brasil-2004.
Em 2005, foi para o Grêmio.
Devolveu o time gaúcho à
primeira divisão e foi vice da
Libertadores antes de ir para
o Corinthians, em 2007. Venceu a Série B do Brasileiro e,
em 2009, com Ronaldo, o
Paulista e a Copa do Brasil.
Em 2010, o ano do centenário corintiano, viveu fases
conturbadas: Mano ouviu
Ronaldo reclamar das concentrações e viu o Corinthians fracassar no Paulista e
na Libertadores. Seu contrato, porém, foi renovado.
"Mano é ponderado. Sabe
impor a disciplina sem pôr o
atleta em uma camisa de força", disse William, que atuou
com ele também no Grêmio.
E gosta de formar sua "família". "Ele escolhe com
quem vai trabalhar. Sempre
tem todas as informações do
atleta que vai contratar", falou o zagueiro corintiano,
que deixou escapar que Mano é bitolado por futebol.
"Ele é um estudioso, vê
muitos jogos e procura muitos detalhes sobre os rivais."
Texto Anterior: No dia seguinte ao "não", Muricy fica impassível Próximo Texto: Tostão: A seleção é do Brasil Índice
|