São Paulo, domingo, 25 de julho de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"Mano disciplina sem pôr atleta na camisa de força"

DE SÃO PAULO

Mano Menezes tem a carreira marcada pela disciplina e por impor sua forma de comandar os times sem precisar apelar para a força.
Natural de Passo do Sobrado (RS), começou no futebol no Rosário, time de várzea da cidade, cujo presidente era Omar Menezes, seu pai.
Por volta dos 16 anos, mudou-se para Venâncio Aires, onde trabalhou na indústria de tabaco e se tornou jogador profissional de futebol.
Zagueiro limitado, encerrou a carreira aos 26 anos, no Guarani de Venâncio Aires.
Cursou educação física em Santa Cruz do Sul e teve o seu primeiro trabalho no Sesi.
Depois, foi técnico da base do Guarani de Venâncio Aires, onde teve a primeira chance no time principal após estágios nas bases de Caxias, Inter e Cruzeiro.
Destacou-se ao levar o XV de Novembro ao terceiro lugar na Copa do Brasil-2004. Em 2005, foi para o Grêmio.
Devolveu o time gaúcho à primeira divisão e foi vice da Libertadores antes de ir para o Corinthians, em 2007. Venceu a Série B do Brasileiro e, em 2009, com Ronaldo, o Paulista e a Copa do Brasil.
Em 2010, o ano do centenário corintiano, viveu fases conturbadas: Mano ouviu Ronaldo reclamar das concentrações e viu o Corinthians fracassar no Paulista e na Libertadores. Seu contrato, porém, foi renovado.
"Mano é ponderado. Sabe impor a disciplina sem pôr o atleta em uma camisa de força", disse William, que atuou com ele também no Grêmio.
E gosta de formar sua "família". "Ele escolhe com quem vai trabalhar. Sempre tem todas as informações do atleta que vai contratar", falou o zagueiro corintiano, que deixou escapar que Mano é bitolado por futebol.
"Ele é um estudioso, vê muitos jogos e procura muitos detalhes sobre os rivais."


Texto Anterior: No dia seguinte ao "não", Muricy fica impassível
Próximo Texto: Tostão: A seleção é do Brasil
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.